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Sírio-Libanês aguarda confirmação do paciente Hugo Chávez

Segundo o hospital, ainda não há nada oficial para a vinda do presidente venezuelano

Hugo Chávez e Dilma Rousseff: Maduro, chanceler da Venezuela, teria vindo ao Brasil (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Hugo Chávez e Dilma Rousseff: Maduro, chanceler da Venezuela, teria vindo ao Brasil (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 17h16.

São Paulo - O Hospital Sírio-Libanês de São Paulo espera a "confirmação do paciente" para iniciar o tratamento do câncer do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

"Existe um contato entre o hospital e o Governo venezuelano, mas sem a confirmação do paciente ou de sua família não há nada oficial e por isso estamos esperando essa confirmação do paciente para planejar seu tratamento", declarou à Agência Efe um porta-voz do hospital.

O tratamento no Sírio-Libanês foi abordado na quinta-feira em uma rápida e sigilosa visita a Brasília do chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.

O Governo brasileiro não confirmou essa viagem relâmpago de Maduro mas, segundo a imprensa, o chanceler visitou a presidente Dilma Rousseff e se reuniu com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Na quarta-feira, Chávez disse em Caracas que os médicos não descartam que uma futura "terceira etapa" de seu tratamento seja radioterapia ou quimioterapia para "atacar forte" o que possa ter restado do câncer que foi operado recentemente em Cuba.

Prestes a completar 57 anos, o presidente venezuelano havia agradecido a Dilma na semana passada, por telefone, a oferta para se tratar no Brasil e comentou que "avaliaria" a oferta.

Quando Chávez ainda estava em Cuba, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se comunicou com Maduro para oferecer a possibilidade que o líder fosse tratado nesse hospital de São Paulo.

Pelo Sírio-Libanês já passaram políticos nacionais e estrangeiros, entre eles a própria Dilma, quando ainda era ministra do Governo Lula em 2009, e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo; além do ex-vice-presidente José Alencar, que morreu em abril após receber tratamento ali durante 13 anos.

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