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SIP se preocupa com ataques a jornais do Brasil

Presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP pediu que as autoridades ''investiguem, identifiquem e julguem culpados pelos atos de violência''

Na Venezuela, uma bomba foi lançada contra a sede do jornal ''Qué Pasa'', na cidade de Maracaibo, no noroeste do país (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 07h38.

Miami (EUA) - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) expressou nesta quarta-feira sua preocupação com denúncias de ataques contra jornais na Venezuela e no Brasil, e solicitou às autoridades de ambos países uma investigação imediata para identificar os responsáveis.

O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Gustavo Mohme, pediu que as autoridades dos dois países ''investiguem, identifiquem e julguem os culpados pelos atos de violência e provocação que não fazem outra coisa além de frear o livre fluxo da informação''.

''É necessário estar atentos a esses incidentes e esclarecê-los rapidamente para evitar que as ações de violência sejam empregadas por aqueles que discordam da linha editorial dos meios de comunicação'', disse Mohme, diretor do jornal ''La República de Lima'' (Peru).

Na Venezuela, uma bomba foi lançada contra a sede do jornal ''Qué Pasa'', na cidade de Maracaibo, no noroeste do país.

''O ataque contra o jornal crítico ao Governo ocorreu na segunda-feira, 28 de maio, e ocasionou danos menores na fachada das instalações, mas sem registrar vítimas'', segundo a SIP, que tem sede em Miami (EUA).

''Este tipo de ações não nos amedrontarão, nem diminuirão nossa vontade de continuar levando os acontecimentos diários à comunidade'', garantiu o diretor do jornal venezuelano, Pedro Pablo Guisandes, na edição de terça-feira.

Enquanto isso, no Brasil, trabalhadores da construção civil em greve há várias semanas atiraram pedras e ameaçaram invadir as instalações do ''Diário do Nordeste'', em Fortaleza.

''O ato de vandalismo ocorrido ontem (terça-feira) causou estragos na entrada principal do jornal, gerou pânico entre os funcionários e se soma a outros atos de violência contra jornalistas que cobrem os protestos'', destacou a organização.

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''É necessário estar atentos a esses incidentes e esclarecê-los rapidamente para evitar que as ações de violência sejam empregadas por aqueles que discordam da linha editorial dos meios de comunicação'', disse Mohme, diretor do jornal ''La República de Lima'' (Peru).

Na Venezuela, uma bomba foi lançada contra a sede do jornal ''Qué Pasa'', na cidade de Maracaibo, no noroeste do país.

''O ataque contra o jornal crítico ao Governo ocorreu na segunda-feira, 28 de maio, e ocasionou danos menores na fachada das instalações, mas sem registrar vítimas'', segundo a SIP, que tem sede em Miami (EUA).

''Este tipo de ações não nos amedrontarão, nem diminuirão nossa vontade de continuar levando os acontecimentos diários à comunidade'', garantiu o diretor do jornal venezuelano, Pedro Pablo Guisandes, na edição de terça-feira.

Enquanto isso, no Brasil, trabalhadores da construção civil em greve há várias semanas atiraram pedras e ameaçaram invadir as instalações do ''Diário do Nordeste'', em Fortaleza.

''O ato de vandalismo ocorrido ontem (terça-feira) causou estragos na entrada principal do jornal, gerou pânico entre os funcionários e se soma a outros atos de violência contra jornalistas que cobrem os protestos'', destacou a organização.

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