Sindifisco critica reajuste proposto a servidores federais
Para o presidente do sindicato, a proposta do governo não contempla questões importantes para os auditores, como a Lei Orgânica do Fisco
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 16h25.
Brasília, 21 - A ampliação da proposta do pacote de reajuste salarial dos servidores públicos federais apresentado nesta segunda-feira, 20, pelo governo foi considerada apenas "um modesto avanço" nas negociações pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
A nova oferta envolveu, além do reajuste de 21,3% (a ser aplicado ao longo de quatro anos), atualização em 317,3% no auxílio-creche, além de correções no auxílio-alimentação (22,5%) e no plano de saúde suplementar (23%).
Somados, esses três realinhamentos nos benefícios representariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão, apontou nesta segunda-feira, 20, o Ministério do Planejamento, ao apresentar a nova oferta.
O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, critica as negociações e diz que os porcentuais que vêm sendo apresentados pelo Planejamento não restabelecem o protagonismo dos auditores, quando comparados os salários pagos pela Receita Federal com o de várias receitas estaduais. Segundo o Sindifisco, os salários da Receita Federal estão em 25º lugar na escala.
"Mas não é somente isso. A proposta do governo não contempla questões importantes para os auditores, como a Lei Orgânica do Fisco. Para nós, tudo está interligado e vai além do reajuste salarial", aponta o sindicalista.
Damasceno também alertou que "quem faz hoje um concurso para auditor, faz para a Receita Federal e para as estaduais. Se passa nos dois, escolhe a estadual porque o salário é muito melhor.
O governo não percebeu que vem perdendo gente e interesse". De acordo com o sindicato, a remuneração atual de um auditor da Receita é menor que seu equivalente na receita do Amazonas (diferença de 123%), do Pará (de 114%) ou do Piauí (de 76%).
O Sindifisco Nacional informa, ainda, que a nova fase do "Dia Nacional sem Computador" passará a ter ações duas vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras (incluindo o dia de hoje).
Nessas jornadas, os computadores permanecerão desligados, sem acesso aos sistemas da Receita, até mesmo no Plantão Fiscal. Nas aduanas, não haverá desembaraço de mercadorias.
Brasília, 21 - A ampliação da proposta do pacote de reajuste salarial dos servidores públicos federais apresentado nesta segunda-feira, 20, pelo governo foi considerada apenas "um modesto avanço" nas negociações pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
A nova oferta envolveu, além do reajuste de 21,3% (a ser aplicado ao longo de quatro anos), atualização em 317,3% no auxílio-creche, além de correções no auxílio-alimentação (22,5%) e no plano de saúde suplementar (23%).
Somados, esses três realinhamentos nos benefícios representariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão, apontou nesta segunda-feira, 20, o Ministério do Planejamento, ao apresentar a nova oferta.
O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, critica as negociações e diz que os porcentuais que vêm sendo apresentados pelo Planejamento não restabelecem o protagonismo dos auditores, quando comparados os salários pagos pela Receita Federal com o de várias receitas estaduais. Segundo o Sindifisco, os salários da Receita Federal estão em 25º lugar na escala.
"Mas não é somente isso. A proposta do governo não contempla questões importantes para os auditores, como a Lei Orgânica do Fisco. Para nós, tudo está interligado e vai além do reajuste salarial", aponta o sindicalista.
Damasceno também alertou que "quem faz hoje um concurso para auditor, faz para a Receita Federal e para as estaduais. Se passa nos dois, escolhe a estadual porque o salário é muito melhor.
O governo não percebeu que vem perdendo gente e interesse". De acordo com o sindicato, a remuneração atual de um auditor da Receita é menor que seu equivalente na receita do Amazonas (diferença de 123%), do Pará (de 114%) ou do Piauí (de 76%).
O Sindifisco Nacional informa, ainda, que a nova fase do "Dia Nacional sem Computador" passará a ter ações duas vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras (incluindo o dia de hoje).
Nessas jornadas, os computadores permanecerão desligados, sem acesso aos sistemas da Receita, até mesmo no Plantão Fiscal. Nas aduanas, não haverá desembaraço de mercadorias.