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Setor privado é incluído no CNDI para impulsionar nova política industrial

Ministério do Desenvolvimento anuncia a participação do setor privado no CNDI, com o objetivo de impulsionar a indústria nacional e lançar plano de neoindustrialização ainda este ano

O plano de neoindustrialização será lançado ainda este ano, com 21 integrantes do setor privado (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

O plano de neoindustrialização será lançado ainda este ano, com 21 integrantes do setor privado (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 19 de junho de 2023 às 17h49.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 19, portaria que traz a participação do setor privado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), órgão que tem como missão desenvolver a nova política industrial no terceiro mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O MDIC, comandado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, quer lançar ainda neste ano um plano do que chama de neoindustrialização, marcando o retorno de iniciativas do governo para estimular a indústria.

Formação do conselho

O conselho será formado por 21 integrantes do setor privado, dos quais os presidentes de 16 entidades industriais, de três centrais sindicais (CUT, Força e UGT), além da Embraer e do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). As entidades são associações, como a de fabricantes de máquinas e equipamentos, da indústria de alimentos, de fármacos, de automóveis e de aço.

Outros 16 representantes do setor produtivo deverão integrar o conselho na categoria de convidados, ou seja, seus dirigentes máximos poderão participar de maneira facultativa. Dentre os convidados, estão os dirigentes da Fiesp, da Gerdau e da Petrobras.

É um desenho diferente do que vigorou até 2016, no governo Dilma Rousseff (2011-2016), com a escolha específica de empresários. Desta vez, o MDIC optou por selecionar setores.

O CNDI é a reedição de um comitê criado em 2004, no governo Lula 1, e que ficou inativo após o fim do governo Dilma. Ganhou o apelido de "Conselhinho" por ser mais restrito do que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o "Conselhão", que na versão atual tem quase 250 membros da sociedade civil.

A primeira reunião do CNDI será no início do mês que vem e os encontros serão semestrais.

Além dos membros da iniciativa privada, o CNDI tem 21 representantes do governo, sendo indicados pelos ministérios, além do BNDES.

Veja a lista abaixo dos integrantes do setor privado no CNDI

  1. Associação Brasileira da Indústria de Alimentos - Abia;
  2. Associação Brasileira da Indústria Química - Abiquim;
  3. Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea;
  4. Grupo FarmaBrasil;
  5. Associação Brasileira da Indústria do Plástico - Abiplast;
  6. Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC;
  7. Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base - Abdib;
  8. Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee;
  9. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI;
  10. Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores - Abisemi;
  11. Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação - P?
  12. Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - Abimaq;
  13. Embraer S.A.;
  14. Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de tecnologias Digitais - Brasscom;
  15. União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia - Unica;
  16. Central Única dos Trabalhadores - CUT;
  17. Força Sindical;
  18. União Geral dos Trabalhadores - UGT;
  19. Confederação Nacional da Indústria - CNI;
  20. Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram;
  21. Instituto Aço Brasil.

Convidados

  1. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese;
  2. Gerdau S.A.;
  3. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea;
  4.  Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros;
  5. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp;
  6.  Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras;
  7. Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores - Sindipeças;
  8. Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos Sindusfarma;
  9. Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa - Interfarma;
  10. ssociação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos - Abimo;
  11. Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços - CNS;
  12. Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA;
  13. Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - Abit;
  14. Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - Abicalçados;
  15. Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos - Abrinq; e
  16. Associação Nacional de Biotecnologia - Anbiotec.
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