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Servidores decidem fazer 'apagão' no TRE de São Paulo

Paralisação na próxima quarta-feira, dia 24, vai atingir a Justiça eleitoral em todo o Estado de São Paulo para negociação salarial de servidores


	TRE: paralisação na quarta-feira dia 24 de setembro
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TRE: paralisação na quarta-feira dia 24 de setembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2014 às 11h42.

São Paulo - Próximo do dia das eleições gerais, parte dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo decidiu ontem paralisar os trabalhos na próxima quarta feira, 24, em ato que chamam de "Apagão Nacional". O TRE de São Paulo é a maior Corte eleitoral estadual do País. Sob sua jurisdição há um colégio com 32 milhões de eleitores.

Adilson Rodrigues Santos, coordenador geral da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União, declarou que o "apagão" será uma "demonstração de insatisfação com a situação salarial". Ele informou que a paralisação vai atingir a Justiça eleitoral em todo o Estado de São Paulo. Santos disse que a meta é cobrar da cúpula da Justiça eleitoral abertura de negociações "para por fim ao congelamento salarial que sofrem há mais de 8 anos".

Se a negociação não avançar, servidores estudam paralisar as atividades nos Tribunais Regionais Eleitorais de São Paulo e em outros Estados no início de outubro, às vésperas das eleições. Segundo eles, "a falta de data-base tem causado a corrosão salarial frente à inflação". Os servidores da Justiça eleitoral sustentam que o acumulado, desde junho de 2006, é superior a 56,59%.

A paralisação foi decidida em assembleia que reuniu funcionários de todos os andares e de quase todas as seções do prédio sede do TRE-SP, no centro da cidade, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud). O sindicato informou que mais de 100 funcionários tomaram o saguão do tribunal. A entidade afirma que os servidores estão dispostos a "apagar" o TRE-SP no dia 24.

Os servidores criticam o corte do orçamento e a "quebra da autonomia" do Poder Judiciário. O Sindicato está convocando os servidores dos cartórios da capital e do interior a participar do "apagão". Após o ato será realizada uma assembleia geral. Os servidores cobram do Supremo Tribunal Federal "empenho em defesa da reposição salarial da categoria e contra o corte feito pelo governo Dilma Rousseff (PT) ao orçamento do Judiciário". "No dia do apagão haverá ato e assembleia para definir os próximos passos da campanha", disse Adilson Rodrigues Santos, coordenador geral da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União.

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