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Senado inicia votação da PEC do Teto dos gastos

A proposta precisa ser aprovada em dois turnos pelo Senado para ser promulgada e virar lei

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Ainda que a oposição apresente emendas, dificilmente conseguirá reverter o texto original, já que está em ampla minoria

Ainda que a oposição apresente emendas, dificilmente conseguirá reverter o texto original, já que está em ampla minoria

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Marcelo Ribeiro

Publicado em 29 de novembro de 2016 às, 18h17.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às, 19h33.

Brasília – Após duas vitórias expressivas na Câmara dos Deputados e uma aprovação sem dificuldades na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos gastos públicos começa a ser votada, em primeiro turno, nesta terça-feira (29).

A proposta que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos precisa ser aprovada em dois turnos pelo Senado para ser promulgada e virar lei.

Para que a proposta seja aprovada, é preciso apoio de pelo menos três quintos dos senadores (49 dos 81), nos dois turnos. Caso a matéria seja aprovada nesta terça, a votação em segundo turno está prevista para 13 de dezembro.

De acordo com o líder do governo no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB-RR), entre 62 e 65 parlamentares votarão a favor da PEC do Teto.

O que é a PEC do Teto?

O texto que está sendo analisado no Senado estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior. Para o governo, a aprovação da proposta será determinante para estabelecer o reequilíbrio das contas públicas.

De acordo com a PEC, se um poder desrespeitar o limite de gastos sofrerá, no ano seguinte, algumas sanções, como ficar proibido de fazer concurso público ou conceder reajuste a servidores.

Inicialmente, os investimentos em saúde e em educação entrariam no teto já em 2017, mas, diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares aliados, o governo concordou em fazer com que essas duas áreas só se enquadrem nas regras a partir de 2018.

Ainda que a oposição apresente emendas, dificilmente conseguirá reverter o texto original, já que está em ampla minoria.

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