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Senado dos EUA aprova orçamento e acaba risco de paralisação

O projeto de lei de gastos de 1,1 trilhão de dólares mitiga por quase nove meses a ameaça de outra paralisação das agências federais

Capitólio, sede do Congresso dos EUA, é visto através de uma corrente: a votação aconteceu exatamente três meses após o final de uma paralisação de 16 dias do governo em outubro (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 06h39.

Washington - As batalhas dos Estados Unidos sobre o financiamento do governo acabaram na quinta-feira, quando o Senado norte-americano aprovou o projeto de lei de gastos de 1,1 trilhão de dólares que mitiga por quase nove meses a ameaça de outra paralisação das agências federais.

A medida, que financia milhares de programas do governo, do Exército a parques nacionais, até o final do ano fiscal em 30 de setembro, foi aprovado com uma votação de 72 a 26. O presidente Barack Obama deve sancioná-la até sábado.

A votação aconteceu exatamente três meses após o final de uma paralisação de 16 dias do governo em outubro devido às disputas sobre o financiamento do "Obamacare", a lei de saúde do presidente.

"Estamos um pouco atrasados, mas conseguimos fazer o trabalho", disse Barbara Mikulski, do Comitê de Apropriações do Senado.

O foco fiscal no Congresso agora se vira para o debate sobre outro impulso no limite da dívida federal de 17 trilhões de dólares. Um aumento pode ser necessário em seis semanas.

Os republicanos não disseram o que irão exigir em troca da elevação do teto de empréstimo, mas o presidente da Câmara, John Boehner, sinalizou a repórteres na quinta-feira que não quer uma forte batalha que ameace um default da dívida dos EUA.

Os EUA "não deveriam nem mesmo chegar perto disso", disse ele a repórteres, pedindo uma ação rápida sobre um projeto de lei que eleva o limite.

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A medida, que financia milhares de programas do governo, do Exército a parques nacionais, até o final do ano fiscal em 30 de setembro, foi aprovado com uma votação de 72 a 26. O presidente Barack Obama deve sancioná-la até sábado.

A votação aconteceu exatamente três meses após o final de uma paralisação de 16 dias do governo em outubro devido às disputas sobre o financiamento do "Obamacare", a lei de saúde do presidente.

"Estamos um pouco atrasados, mas conseguimos fazer o trabalho", disse Barbara Mikulski, do Comitê de Apropriações do Senado.

O foco fiscal no Congresso agora se vira para o debate sobre outro impulso no limite da dívida federal de 17 trilhões de dólares. Um aumento pode ser necessário em seis semanas.

Os republicanos não disseram o que irão exigir em troca da elevação do teto de empréstimo, mas o presidente da Câmara, John Boehner, sinalizou a repórteres na quinta-feira que não quer uma forte batalha que ameace um default da dívida dos EUA.

Os EUA "não deveriam nem mesmo chegar perto disso", disse ele a repórteres, pedindo uma ação rápida sobre um projeto de lei que eleva o limite.

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