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Sem saber da Selic, FHC critica gastos do governo Dilma

FHC declarou que aumento de juros "ninguém quer" e que, portanto, não torceria para isso

Fernando Henrique Cardoso: "Aumentar juros também não é bom, não é? Estaria torcendo para que não tivéssemos chegado a este momento. O fundamental seria evitar isso antes. E como se evita isso? Com um pouco mais de disciplina no gasto público", disse. (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 21h26.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) torce para a desaceleração da inflação, mas diz que falta ao governo da presidente Dilma Rousseff disciplina no gasto público. Sem saber da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que na noite desta quarta-feira, 17, elevou a taxa básica de juros de 7,25% para 7,50% ao ano, FHC declara que aumento de juros "ninguém quer" e que, portanto, não torceria para isso.

"Aumentar juros também não é bom, não é? Estaria torcendo para que não tivéssemos chegado a este momento. O fundamental seria evitar isso antes. E como se evita isso? Com um pouco mais de disciplina no gasto público", avaliou o ex-presidente, após participar, nesta quarta-feira, de uma palestra para estudantes de relações internacionais.

Dizendo-se não ser do grupo que pensa que "quanto pior melhor", o ex-presidente tucano ressaltou que não se pode "brincar com a inflação". Fernando Henrique entrou para a história do País como 'pai' do Plano Real, que debelou a elevada inflação no País, na década de 1990.

Mandioca

FHC disse estar mais preocupado com a alta nos preços da mandioca e, por consequência na farinha, do que com o tomate, apontado como um dos vilões da alta da inflação. "Me preocupa mais a mandioca que o tomate. Subiu muito o preço. Eu sei também que é sazonal, mas como se tem vários elementos que colocam pressão sobre a inflação simultaneamente, precisa ficar atento", apontou.

Apesar de a inflação oficial ter furado a meta oficial, ele acredita que isso não é dramático, mas preocupante. "Tem de estar atento. Não se resolve (a inflação) com bravata, não se resolve com declarações, se resolve com ação e a ação principal (do atual governo) é restabelecer a confiança do País de que o governo está indo no caminho certo", disse, reafirmando que, se o País estivesse no caminho certo, a inflação não estaria da forma como está.

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São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) torce para a desaceleração da inflação, mas diz que falta ao governo da presidente Dilma Rousseff disciplina no gasto público. Sem saber da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que na noite desta quarta-feira, 17, elevou a taxa básica de juros de 7,25% para 7,50% ao ano, FHC declara que aumento de juros "ninguém quer" e que, portanto, não torceria para isso.

"Aumentar juros também não é bom, não é? Estaria torcendo para que não tivéssemos chegado a este momento. O fundamental seria evitar isso antes. E como se evita isso? Com um pouco mais de disciplina no gasto público", avaliou o ex-presidente, após participar, nesta quarta-feira, de uma palestra para estudantes de relações internacionais.

Dizendo-se não ser do grupo que pensa que "quanto pior melhor", o ex-presidente tucano ressaltou que não se pode "brincar com a inflação". Fernando Henrique entrou para a história do País como 'pai' do Plano Real, que debelou a elevada inflação no País, na década de 1990.

Mandioca

FHC disse estar mais preocupado com a alta nos preços da mandioca e, por consequência na farinha, do que com o tomate, apontado como um dos vilões da alta da inflação. "Me preocupa mais a mandioca que o tomate. Subiu muito o preço. Eu sei também que é sazonal, mas como se tem vários elementos que colocam pressão sobre a inflação simultaneamente, precisa ficar atento", apontou.

Apesar de a inflação oficial ter furado a meta oficial, ele acredita que isso não é dramático, mas preocupante. "Tem de estar atento. Não se resolve (a inflação) com bravata, não se resolve com declarações, se resolve com ação e a ação principal (do atual governo) é restabelecer a confiança do País de que o governo está indo no caminho certo", disse, reafirmando que, se o País estivesse no caminho certo, a inflação não estaria da forma como está.

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