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Segurança tem 4 rotas de deslocamento para seleções no Rio

Hoje, esquema já foi adotado para receber as seleções da Itália e da Holanda, que chegaram à capital fluminense


	Maracanã: rotas alternativas existem para facilitar os deslocamentos das seleções
 (AFP)

Maracanã: rotas alternativas existem para facilitar os deslocamentos das seleções (AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 18h52.

Rio de Janeiro - O Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), que cuida da segurança no estado do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo, trabalha com quatro rotas para o deslocamento das seleções estrangeiras que virão ao Rio para jogos no Estádio do Maracanã, sendo uma rota principal, duas alternativas e uma emergencial.

Hoje (6), o esquema já foi adotado para receber as seleções da Itália e da Holanda, que chegaram à capital fluminense. A logística envolveu, entre outros participantes, batedores do Exército, viaturas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros Militar do estado, helicópteros da Polícia Militar, motociclistas, totalizando cerca de 50 homens.

O coordenador do CICCR, delegado federal Anderson Bichara, disse que as rotas alternativas existem para facilitar os deslocamentos, embora as autoridades de segurança trabalhem também com fatores geográficos e informações do momento.

Os movimentos das seleções, contudo, são monitorados pelo CICCR. Bichara destacou que os comboios de segurança para os deslocamentos só funcionarão enquanto times, isto é, nas saídas dos jogadores em grupo para eventos oficiais.

A logística empregada para receber o time do Brasil não será diferente, garantiu.

No caso das seleções que vêm ao Rio jogar, e vão embora em seguida, a previsão é que cheguem à cidade sempre na véspera. Isso não descarta, porém, que a programação sofra mudanças, admitiu.

O esquema de segurança obedece a protocolos que foram estabelecidos pelos ministérios da Justiça e da Defesa, acompanhados pelo Gabinete Civil da Presidência da República.

Bichara disse que pode haver reforço de policiamento militar em alguma via determinada, pontos turísticos ou hotéis.

O subsecretário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, delegado federal Roberto Alzir, informou que o monitoramento dos indicadores de criminalidade mostra que, “até o momento, tudo transcorre na mais perfeita tranquilidade”, no que se refere à segurança para a Copa. O CICCR reúne todos os órgãos responsáveis pela segurança para a Copa, e funciona em regime de 24 horas por dia.

Apesar disso, Anderson Bichara assegurou que todas as possibilidades de atentado contra a segurança durante o evento estão sendo estudadas pelos órgãos de governo; inclusive ações terroristas.

“O Brasil não é alvo de terrorismo, mas pode atrair e ser palco de alguma ação terrorista”, disse. “Falo de um eixo que causa preocupação em qualquer cidade, em qualquer país onde é realizado um grande evento”.

Segundo ele, trata-se de uma ameaça que não pode ser descartada. As autoridades brasileiras têm protocolos de atuação antiterrorismo e contra terrorismo, e mantêm estreita colaboração com as polícias estrangeiras, para que uma ação dessa natureza não ocorra no país.

O coordenador do CICCR informou que as notícias sobre possíveis manifestações para dificultar a chegada do público ao Maracanã, nos dias de jogos, chegam diariamente àquela unidade:

“Nós somos abastecidos diariamente por um trabalho minucioso que advém do Centro de Inteligência Regional (CIR)”. Ele frisou que qualquer ação que possa transparecer em risco à Copa vai ensejar uma ação da segurança pública.

Roberto Alzir esclareceu que não há um protocolo único para todos os casos. Explicou que para cada caso de protesto que ameace a Copa, as autoridades de segurança se reunirão para dar a resposta adequada.

“Cada caso será estudado de maneira isolada e tratado de forma isolada”. Ele deixou claro que todas as variáveis de risco - relativas a manifestações, à criminalidade ou a terrorismo - são monitoradas pelo CICCR. Reconheceu que as manifestações causam impacto, mas estão sob controle das autoridades.

Alzir acredita que as manifestações sofreram esvaziamento, devido ao vandalismo: “Acho que o movimento perdeu um pouco de sua capacidade de mobilização das massas”.

Anderson Bichara relatou que para dar segurança aos turistas que chegarem aos aeroportos do Rio, a Polícia Federal aumentou a equipe que trabalha no Galeão com mais 120 homens, e mais 50 servidores no Santos Dumont. Informou também que hoje o governo fluminense recebeu, e aceitou, oferta da Presidência da República para utilizar efetivo das Forças Armadas no policiamento aeroportuário durante a Copa.

Ainda sobre o reforço do policiamento no Rio de Janeiro, o coronel Djalma Beltrami, gerente de Operação e Controle do CICCR, disse que o efetivo da PM para a Copa é o maior já usado na história da corporação.

Segundo ele, 5 mil policiais farão a segurança na capital e em municípios da região metropolitana do Rio, somando-se ao trabalho feito normalmente pelos batalhões, em regime de escala. Nos jogos, cerca de 2,5 mil homens farão o policiamento no Maracanã e seu entorno.

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