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Secretário Neri Geller se filia ao PMDB

Neri Geller afirmou quem sua ida para o PMDB tem por objetivo reforçar o trabalho que vem realizando no Ministério da Agricultura desde janeiro deste ano

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 16h35.

Brasília - O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, trocou nesta sexta-feira, 4, o PP pelo PMDB.

Segundo suplemente do deputado federal Pedro Henry (PP/MT), um dos condenados no escândalo do mensalão, Neri Geller assinou a ficha de filiação ao PMDB em Sinop (MT), onde também participou de reuniões com lideranças rurais e representantes do Banco do Brasil para discutir a demora na liberação dos financiamentos para construção de armazéns privados na região norte de Mato Grosso.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Neri Geller afirmou quem sua ida para o PMDB tem por objetivo reforçar o trabalho que vem realizando no Ministério da Agricultura desde janeiro deste ano como secretário de Política Agrícola.

Ele assegura que a atuação no governo será sua prioridade e que deixará para decidir sobre uma possível candidatura apenas no próximo ano, se conseguir contar com apoio eleitoral em Mato Grosso. Geller é produtor de grãos em 2 mil hectares em Lucas do Rio Verde (MT).

Na reunião realizada no Sindicato Rural de Sinop, com presidentes dos sindicatos da região norte e representantes do Banco do Brasil, Neri Geller avaliou os motivos do atraso nas aprovações dos financiamentos para construção de armazéns na região. Segundo ele, um dos entraves citados pelo banco é liberação das licenças ambientais para construção de armazéns.

Geller esclareceu que a demora na regulamentação da linha de crédito criada pelo governo também contribuiu para o atraso na concessão dos financiamentos, mas mesmo assim o Banco do Brasil liberou R$ 280 milhões na região norte de Mato Grosso nas últimas duas semanas.

O programa de financiamento para construção de armazéns privados conta com R$ 25 bilhões para liberação em cinco anos, com taxa de juros de 3,5% ao ano e 15 anos para pagamento. Mato Grosso deve liderar a demanda pelos recursos para armazenagem, por causa da expansão contínua da produção, que acentua os gargalos logísticos enfrentados pelos produtores no escoamento da safra.

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