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Saúde mantém alerta para sobreviventes do incêndio no RS

A preocupação é com os jovens expostos a fumaça e que possam apresentar agravamento do quadro de saúde


	Feridos estão sendo atendidos em hospitais da região: "Só conseguimos salvar vidas porque encontramos três hospitais em condições”, disse Alexandre Padilha.
 (REUTERS/Edison Vara)

Feridos estão sendo atendidos em hospitais da região: "Só conseguimos salvar vidas porque encontramos três hospitais em condições”, disse Alexandre Padilha. (REUTERS/Edison Vara)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h32.

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (29) que os hospitais de Santa Maria (RS) reservaram 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis para sobreviventes do incêndio na Boate Kiss. A preocupação é com os jovens expostos a fumaça e que possam apresentar agravamento do quadro de saúde.

Durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, ele lembrou que as pessoas que estiveram na boate no dia do incêndio e que apresentarem sintomas como tosse, falta de ar e cansaço devem procurar atendimento médico imediatamente. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Maria recebeu, até o momento, 40 jovens com este quadro.

Segundo Alexandre Padilha, 75 pacientes permanecem internados em estado grave, com risco de morte – 20 deles sofreram queimaduras graves e o restante é vítima de inalação de fumaça. O ministério forneceu 60 ventiladores mecânicos para auxiliar o atendimento às vítimas. Apenas os três hospitais de Santa Maria realizaram mais de 400 atendimentos.

“Estamos diante do segundo maior incêndio no país. É uma cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. Tivemos que montar uma forte estrutura. Só conseguimos salvar vidas porque encontramos três hospitais em condições”, disse o ministro.

“A estratégia agora é acompanhar as famílias nos hospitais e em casa. A maioria é de outros municípios do Rio Grande do Sul”, disse, ao destacar que a equipe de profissionais destacados para prestar apoio psicológico conta com especialistas que atuaram no atendimento às vítimas do atentado ao World Trade Center, nos Estados Unidos.

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