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São Paulo anuncia cortes após revogar aumento do transporte

Alckmin explicou que corte será realizado com o desaparecimento de duas secretarias e a fusão de três organismos da administração regional

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: "é um esforço de gestão para melhorar a eficiência com o gasto público e compensar a revogação do aumento da tarifa de transportes", disse  (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 14h32.

São Paulo - O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira um corte orçamentários forçado pela revogação do aumento das passagens no transporte público, fator detonante dos protestos que ocorrem no Brasil há 20 dias.

Alckmin explicou que o corte será realizado com o desaparecimento das secretarias de Desenvolvimento Metropolitano e de Apoio ao Trabalho Artesanal, e a fusão de três organismos da administração regional, o que permitirá economizar R$ 355 milhões até o final de 2014.

"É um esforço de gestão para melhorar a eficiência com o gasto público e compensar a revogação do aumento da tarifa de transportes", disse o governador de São Paulo, responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Os protestos que se expandiram por todo país começaram em 10 de junho após um aumento do preço do transporte em São Paulo, que passou de R$ 3 para R$ 3,20.

Apesar dos protestos terem se centrado no aumento, eles foram ganhando reivindicações à medida que se estendiam pelo Brasil e revelaram um profundo mal-estar social até agora.


A "voz da rua", como definiu a presidente Dilma Rousseff, exige melhores serviços públicos e mais investimentos em saúde e educação, e protesta contra a corrupção e os altos gastos públicos na Copa do Mundo, entre muitas outras demandas.

Frente à pressão dos protestos, São Paulo e outras cidades do país revogaram na semana passada os aumentos dos preços do transporte, assim como adotaram diversas medidas para atender as críticas dos manifestantes.

A pressão também deu frutos no âmbito nacional e o Congresso desempoeirou diversos projetos que estavam parados há anos.

Entre outras decisões, a Câmara dos Deputados rejeitou um projeto de lei que excluía o MP das investigaçõe sobre corrupção, e além disso, destinou 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde.

Do mesmo modo, pressionada pelos protestos, Dilma decidiu convocar um plebiscito antes de outubro de 2014 para consultar a população sobre uma reforma política, que persegue aperfeiçoar o sistema eleitoral e estabelecer novas regras para o financiamento dos partidos políticos.

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São Paulo - O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira um corte orçamentários forçado pela revogação do aumento das passagens no transporte público, fator detonante dos protestos que ocorrem no Brasil há 20 dias.

Alckmin explicou que o corte será realizado com o desaparecimento das secretarias de Desenvolvimento Metropolitano e de Apoio ao Trabalho Artesanal, e a fusão de três organismos da administração regional, o que permitirá economizar R$ 355 milhões até o final de 2014.

"É um esforço de gestão para melhorar a eficiência com o gasto público e compensar a revogação do aumento da tarifa de transportes", disse o governador de São Paulo, responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Os protestos que se expandiram por todo país começaram em 10 de junho após um aumento do preço do transporte em São Paulo, que passou de R$ 3 para R$ 3,20.

Apesar dos protestos terem se centrado no aumento, eles foram ganhando reivindicações à medida que se estendiam pelo Brasil e revelaram um profundo mal-estar social até agora.


A "voz da rua", como definiu a presidente Dilma Rousseff, exige melhores serviços públicos e mais investimentos em saúde e educação, e protesta contra a corrupção e os altos gastos públicos na Copa do Mundo, entre muitas outras demandas.

Frente à pressão dos protestos, São Paulo e outras cidades do país revogaram na semana passada os aumentos dos preços do transporte, assim como adotaram diversas medidas para atender as críticas dos manifestantes.

A pressão também deu frutos no âmbito nacional e o Congresso desempoeirou diversos projetos que estavam parados há anos.

Entre outras decisões, a Câmara dos Deputados rejeitou um projeto de lei que excluía o MP das investigaçõe sobre corrupção, e além disso, destinou 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde.

Do mesmo modo, pressionada pelos protestos, Dilma decidiu convocar um plebiscito antes de outubro de 2014 para consultar a população sobre uma reforma política, que persegue aperfeiçoar o sistema eleitoral e estabelecer novas regras para o financiamento dos partidos políticos.

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