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Santander: reformas não são questão política, mas de solvência

Para o presidente executivo do Santander Brasil, Sérgio Rial, as reformas defendidas pelo governo são necessárias para não vivermos em um país concordatário

Santander: Conforme Rial, "as reformas nunca serão tudo aquilo que os economistas gostariam" (Dan Kitwood/Getty Images)

Santander: Conforme Rial, "as reformas nunca serão tudo aquilo que os economistas gostariam" (Dan Kitwood/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2017 às 19h25.

O presidente executivo do Santander Brasil, Sérgio Rial, afirmou nesta quinta-feira, 1, que as reformas macroeconômicas defendidas pelo governo "não são de questão política, são de solvência".

Para ele, elas são necessárias para "não vivermos em um país concordatário". As declarações foram dadas durante a palestra de encerramento do seminário Perspectivas para o Agribusiness 2017 e 2018, promovido pela B3, em São Paulo.

Conforme Rial, "em uma democracia, as reformas nunca serão tudo aquilo que os economistas gostariam". Mas ele destacou que são um trabalho importante.

"A reforma da Previdência não termina nem começa agora. É o início de um processo de reformas, que precisará ocorrer nos próximos 15 anos", explicou.

Rial disse ainda que a economia do país dá sinais de melhora e que o "grau de incerteza" hoje é "menor do que aquele que vivemos anos atrás".

"Apesar da crise, não vimos uma grande volatilidade (nos ativos), dada a própria situação do país, a equipe econômica e as reservas internacionais", concluiu.

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