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Santa Catarina mantém interdição de cultivos de ostras e mariscos

A interdição ocorreu de forma preventiva, desde quinta-feira da semana passada (19), após a detecção de uma amostra positiva para a toxina paralisante (PSP)

Ostras (Boltenkoff/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 11h40.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 11h54.

São Paulo - O governo de Santa Catarina divulgou comunicado nesta quarta-feira, 25, no qual informa que continua proibida a retirada, comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praias do litoral de Estado.

A interdição total das áreas ocorreu de forma preventiva, desde quinta-feira da semana passada (19), após a detecção de uma amostra positiva para a toxina paralisante (PSP) na carne mexilhões no município de Porto Belo.

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O secretário estadual de Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, diz no comunicado que esses eventos são impossíveis de prever com antecedência ou controlar, restando às autoridades apenas a sua detecção, alerta e acompanhamento. "Assim que detectamos a presença da toxina já interditamos todos os cultivos de forma preventiva, para assegurar que ninguém fosse prejudicado pelo consumo dos moluscos. Santa Catarina é o maior produtor nacional de mariscos e ostras e é necessário destacar o comprometimento de toda cadeia produtiva e dos técnicos do setor público para garantir a segurança alimentar", garante ele.

As algas tóxicas causadoras das marés vermelhas são de ocorrência natural no ambiente marinho. Sob condições ideais de temperatura, luminosidade e disponibilidade de nutrientes, entretanto, pode ocorrer a multiplicação destes organismos de forma mais intensa formando grandes manchas no mar. As algas tóxicas são ingeridas em grandes quantidades pelos moluscos filtradores, que acumulam as toxinas em seus tecidos, por isso, a proibição da venda e consumo de ostras e mexilhões.

Esta é a segunda vez que a toxina PSP é encontrada em Santa Catarina. Em 1997 já houve registros de toxina paralisante no litoral, mas causada por outro microrganismo.

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