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Sabesp tem dúvidas se medidas serão suficientes para seca

Dilma Pena disse não tem como afirmar se medidas serão suficientes para evitar problemas caso regime de chuvas persista da maneira anômala atualmente vivida

Dilma Pena: presidente da Sabesp citou bônus para quem economiza água, redução da captação do Cantareira e obras (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 19h36.

São Paulo - Em depoimento prestado na tarde desta sexta-feira, 7, ao Ministério Público Estadual (MPE), a presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), Dilma Pena, declarou que "não tem como afirmar se as medidas (adotadas diante da seca ) serão suficientes para evitar problemas no abastecimento de água caso o regime de chuvas persista da maneira anômala atualmente vivida".

A resposta foi dada ao promotor de Justiça Otávio Ferreira Garcia, que conduz um inquérito apurando as ações da Sabesp diante da crise hídrica.

Garcia quis saber se a empresa tem um plano de ações para garantir o abastecimento em 2015 diante do cenário de poucas chuvas.

As medidas a que ela se referia são o programa de bônus para quem economiza água, a redução da captação do Sistema Cantareira e outras obras.

Dilma Pena se negou a dar explicações diretas ao promotor sobre o vazamento de uma gravação em que ela diz, durante uma reunião de diretoria, que era "um erro" a falta de comunicação da empresa para com a sociedade diante da crise.

Na ocasião, ela teria afirmado que a empresa não tinha uma presença maciça na mídia por "ordem superior". No lugar disso, ela apresentou uma nota escrita.

O documento é cópia de uma carta apresentada nesta sexta à Câmara Municipal de São Paulo, que também havia questionado a presidente da Sabesp por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos da empresa com a Prefeitura.

No texto, Dilma Pena argumenta que era vontade dos funcionários estarem na mídia, mas ela os lembrou que a comunicação da Sabesp deve obedecer orientação da diretoria da empresa.

"Naquele momento, entendi o justo anseio de os funcionários estarem diretamente na mídia, mas tive oportunidade de relembrá-los de que a comunicação institucional da empresa obedece a diretriz superior constituída pela Diretoria Colegiada, sempre no sentido de preservar a unicidade da administração", disse.

Em nenhum momento ela explica a avaliação sobre o "erro" a que ela se referia na gravação.

"Hoje vejo patente o acerto da orientação, de vez que a estratégia de comunicação da empresa atingiu plenamente sua finalidade", afirma, ao mencionar a economia de água feita pela população mediante o pagamento de bônus por parte do governo.

"Houve adesão de 50% da população", sendo que "80% dos consumidores economizaram água".

Dilma Pena apresentou também números sobre a estratégia de comunicação da empresa.

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São Paulo - Em depoimento prestado na tarde desta sexta-feira, 7, ao Ministério Público Estadual (MPE), a presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), Dilma Pena, declarou que "não tem como afirmar se as medidas (adotadas diante da seca ) serão suficientes para evitar problemas no abastecimento de água caso o regime de chuvas persista da maneira anômala atualmente vivida".

A resposta foi dada ao promotor de Justiça Otávio Ferreira Garcia, que conduz um inquérito apurando as ações da Sabesp diante da crise hídrica.

Garcia quis saber se a empresa tem um plano de ações para garantir o abastecimento em 2015 diante do cenário de poucas chuvas.

As medidas a que ela se referia são o programa de bônus para quem economiza água, a redução da captação do Sistema Cantareira e outras obras.

Dilma Pena se negou a dar explicações diretas ao promotor sobre o vazamento de uma gravação em que ela diz, durante uma reunião de diretoria, que era "um erro" a falta de comunicação da empresa para com a sociedade diante da crise.

Na ocasião, ela teria afirmado que a empresa não tinha uma presença maciça na mídia por "ordem superior". No lugar disso, ela apresentou uma nota escrita.

O documento é cópia de uma carta apresentada nesta sexta à Câmara Municipal de São Paulo, que também havia questionado a presidente da Sabesp por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos da empresa com a Prefeitura.

No texto, Dilma Pena argumenta que era vontade dos funcionários estarem na mídia, mas ela os lembrou que a comunicação da Sabesp deve obedecer orientação da diretoria da empresa.

"Naquele momento, entendi o justo anseio de os funcionários estarem diretamente na mídia, mas tive oportunidade de relembrá-los de que a comunicação institucional da empresa obedece a diretriz superior constituída pela Diretoria Colegiada, sempre no sentido de preservar a unicidade da administração", disse.

Em nenhum momento ela explica a avaliação sobre o "erro" a que ela se referia na gravação.

"Hoje vejo patente o acerto da orientação, de vez que a estratégia de comunicação da empresa atingiu plenamente sua finalidade", afirma, ao mencionar a economia de água feita pela população mediante o pagamento de bônus por parte do governo.

"Houve adesão de 50% da população", sendo que "80% dos consumidores economizaram água".

Dilma Pena apresentou também números sobre a estratégia de comunicação da empresa.

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