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Rui Costa diz que estará junto com Tebet no Conselho do PPI e Junta Orçamentária

Ele emendou que os dois farão uma construção de planejamento para orientar aonde o país chegará nos próximos 20 ou 30 anos

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, assume o cargo em uma cerimônia no Salão Oeste do Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2023 às 12h46.

Última atualização em 5 de janeiro de 2023 às 13h01.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse na cerimônia de posse da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), que os dois atuarão em conjunto nas decisões referentes ao Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), responsável por parcerias e concessões ao setor privado por parte do governo. Na fase de montagem do ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Costa e Tebet disputaram para suas pastas o programa que ficou com a Casa Civil.

"Estaremos juntos, cuidando do presente na Junta de Execução Orçamentária, nos conselhos do PPI, nos conselhos das obras estratégicas, no dia a dia. Hoje à tarde já temos uma reunião", afirmou Costa.

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Ele emendou que os dois farão uma construção de planejamento para orientar aonde o País chegará nos próximos 20 ou 30 anos.

"Terá todo o nosso apoio, estou aqui em nome de todos os ministros e ministras para dizer que estamos juntos", disse Costa.

O ministro da Casa Civil destacou que Lula decidiu focar na área do Planejamento dada a sua importância estratégica para os países, e citou exemplos como países europeus e asiáticos. "É a questão do planejamento, que define aonde essas nações querem chegar, não só o absoluto e necessário estudo do orçamento anual ou do planejamento plurianual, mas os passos do presente definidos por onde queremos chegar", afirmou. "Dado o tamanho do Estado brasileiro e os desafios da gestão, a função de planejar o longo prazo e definir estratégias que envolvem todas as áreas do Estado ficou sacrificada nos últimos anos."

Costa fez referência ao governo de Jair Bolsonaro (PL), em que as funções do Ministério do Planejamento foram condensadas no Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Segundo o titular da Casa Civil, Lula definiu que a pasta fará o planejamento do Estado no curto e no longo prazo. "Lula teve sensibilidade de escolher alguém com toda competência para cumprir esse papel", afirmou ele.

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