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Rosinha Garotinho passou a noite na cadeia pública de Benfica

Ex-governadora chegou por volta das 22h e ocupa uma cela no terceiro andar do prédio

Rosinha Garotinho: por determinação da Justiça Eleitoral de Campos, Rosinha deixou o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes (Phelipe Soares/NF Notícias/Agência Brasil)

Rosinha Garotinho: por determinação da Justiça Eleitoral de Campos, Rosinha deixou o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes (Phelipe Soares/NF Notícias/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 10h27.

A ex-governadora Rosinha Garotinho passou a noite na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, onde também, está seu marido, o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho. Ela chegou por volta das 22h e ocupa uma cela no terceiro andar do prédio.

Por determinação da Justiça Eleitoral de Campos, Rosinha deixou o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, no final da tarde de ontem (21).

Presos pela manhã durante Operação Caixa D'Água, Garotinho que fica no Rio durante a semana, por causa do programa de rádio que apresenta diariamente na Rádio Tupi.

Ele foi preso em casa pela Polícia Federal no Flamengo, na zona sul do Rio. Depois de fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal , o ex-governador foi encaminhado ao quartel do Corpo de Bombeiros do Humaitá, onde ficou até as 17h e, em seguida, foi levado também para a cadeia pública de Benfica.

Um delegado da Polícia Federal mandou Garotinho para o quartel dos bombeiros, por medida de segurança, porque seus outros desafetos estão também em Benfica.

No seu blog e no programa de rádio, Anthony Garotinho faz duras críticas ao ex-governador Sérgio Cabral e ao ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Jorge Picciani.

Em nota atualizada no início da noite, Garotinho, afirma que o juiz eleitoral de Campos, Glaucenir de Oliveira, que assina o pedido de detenção preventiva é o mesmo que assinou a primeira prisão do ex-governador no ano passado.

Ele diz no documento que "este é mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo, por ter denunciado o esquema de propina do então governo Cabral, por ter denunciado à Procuradoria Geral da Justiça, o desembargador Luiz Zveiter, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio".

Garotinho afirma ainda que nem ele ou qualquer outro acusado cometeu crime algum e, conforme disse no seu programa de rádio "chegou a ser alertado por um agente penitenciário sobre uma reunião entre Sérgio Cabral e Jorge Picciani no presídio de Benfica, na qual o presidente da Alerj teria afirmado que iria dar um tiro na cara de Garotinho".

A nota afirma ainda "que a perseguição é tão evidente que a ordem de prisão do juiz Glaucenir de Oliveira é no sentido de que Garotinho fosse conduzido para o presídio de Benfica, onde estão políticos cujos crimes só vieram à tona por causa das denúncias do ex-governador ".

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