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Risco de uso eleitoral de atos é grande, diz líder do MTST

Mais cedo, Guilherme Boulous, um dos líderes do movimento, chegou a admitir que podem ser realizados atos em defesa da moradia durante a Copa do Mundo

MTST: atualmente, nenhum governo está comprometido com reivindicações de trabalhadores, diz líder (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 16h35.

São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) - que afirma ser apartidário - afirma temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas.

"O risco de uso eleitoral que nós estamos vendo nesses protestos , é pelos setores conservadores do país, de grandes partidos como PSDB e PSB que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que 'não cola'. O que o candidato Aécio Neves tem defendido e o Eduardo Campos tem defendido vai na completa contramão das nossas reivindicações", disse Guilherme Boulous, um dos líderes do movimento, durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta feira, 15.

"O receio que nós temos é que as manifestações sejam utilizadas por esses setores mais conservadores que não nos representam e representam um projeto atrasado na nossa opinião", disse.

Questionado se o discurso do PT atenderia às reivindicações, Boulous afirmou que há diferenças até mesmo numéricas entre o governo atual e o anterior - mas que atualmente nenhum governo está comprometido com as reivindicações dos trabalhadores.

"O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos. O MTST tem a sua posição própria e hoje nós entendemos que nenhum governo no país está efetivamente comprometido com o atendimento das reivindicações dos trabalhadores".

Mais cedo, Boulos chegou a admitir que podem ser realizados atos em defesa da moradia durante a Copa do Mundo.

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São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) - que afirma ser apartidário - afirma temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas.

"O risco de uso eleitoral que nós estamos vendo nesses protestos , é pelos setores conservadores do país, de grandes partidos como PSDB e PSB que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que 'não cola'. O que o candidato Aécio Neves tem defendido e o Eduardo Campos tem defendido vai na completa contramão das nossas reivindicações", disse Guilherme Boulous, um dos líderes do movimento, durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta feira, 15.

"O receio que nós temos é que as manifestações sejam utilizadas por esses setores mais conservadores que não nos representam e representam um projeto atrasado na nossa opinião", disse.

Questionado se o discurso do PT atenderia às reivindicações, Boulous afirmou que há diferenças até mesmo numéricas entre o governo atual e o anterior - mas que atualmente nenhum governo está comprometido com as reivindicações dos trabalhadores.

"O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos. O MTST tem a sua posição própria e hoje nós entendemos que nenhum governo no país está efetivamente comprometido com o atendimento das reivindicações dos trabalhadores".

Mais cedo, Boulos chegou a admitir que podem ser realizados atos em defesa da moradia durante a Copa do Mundo.

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