Exame Logo

'Rio de Paz' critica pronunciamento de Dilma

Antônio Carlos Costa, fundador do movimento, criticou falta de menções à PM no discurso da presidente

Milhares de pessoas protestam no Rio de Janeiro: "É sintomático o fato de as manifestações terem ocorrido em plena Copa das Confederações", disse fundador do Rio de Paz (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2013 às 14h25.

Rio - Na Praia de Copacabana, o movimento Rio de Paz fez manifestação neste sábado para reivindicar investimentos em saúde, educação e segurança pública. Foram colocadas na areia 500 bolas de futebol que representam, segundo Antônio Carlos Costa, fundador do movimento, "meio milhão de brasileiros assassinados nos últimos dez anos".

Costa comentou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff , na noite de sexta-feira. "O reconhecimento de que, entre outras coisas, o País carece de escolas, hospitais e segurança ‘padrão Fifa’, atende de modo especial parte das reivindicações. Preocupa-nos, contudo, o fato de ela ter falado da violência de saqueadores e vândalos, o que é justo, mas não ter mencionado com a mesma ênfase a necessidade de as forças policiais não cometerem abuso, como o que vimos no Rio", disse o fundador do Rio de Paz no Facebook.

"É sintomático o fato de as manifestações terem ocorrido em plena Copa das Confederações. O brasileiro não aceita ter havido tamanha vontade política para construção de campos de futebol sofisticados, num cenário de escolas e hospitais em péssimas condições e profunda desigualdade social", completou.

Veja também

Rio - Na Praia de Copacabana, o movimento Rio de Paz fez manifestação neste sábado para reivindicar investimentos em saúde, educação e segurança pública. Foram colocadas na areia 500 bolas de futebol que representam, segundo Antônio Carlos Costa, fundador do movimento, "meio milhão de brasileiros assassinados nos últimos dez anos".

Costa comentou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff , na noite de sexta-feira. "O reconhecimento de que, entre outras coisas, o País carece de escolas, hospitais e segurança ‘padrão Fifa’, atende de modo especial parte das reivindicações. Preocupa-nos, contudo, o fato de ela ter falado da violência de saqueadores e vândalos, o que é justo, mas não ter mencionado com a mesma ênfase a necessidade de as forças policiais não cometerem abuso, como o que vimos no Rio", disse o fundador do Rio de Paz no Facebook.

"É sintomático o fato de as manifestações terem ocorrido em plena Copa das Confederações. O brasileiro não aceita ter havido tamanha vontade política para construção de campos de futebol sofisticados, num cenário de escolas e hospitais em péssimas condições e profunda desigualdade social", completou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGoverno DilmaMetrópoles globaisProtestosProtestos no BrasilRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame