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ÀS SETE - O governo publicou nesta terça-feira a revogação da extinção da Renca, área que estava ameaçada de perder status de reserva mineral

RENCA: revogação da extinção da área foi publicada no Diário Oficial / iStock/ Getty Images (iStock/Getty Images)

RENCA: revogação da extinção da área foi publicada no Diário Oficial / iStock/ Getty Images (iStock/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 06h46.

Última atualização em 26 de setembro de 2017 às 07h20.

Revogação da extinção da Renca

A revogação do fim da Renca foi publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União. A Renca, criada pela ditadura militar em 1984, perdeu o status de reserva mineral em agosto deste ano após decreto assinado por Temer.

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O presidente desistiu de conceder parte da área para mineradoras após pressão popular. Com uma área de 46.450 quilômetros quadrados entre os estados do Amapá e do Pará, a Renca compreende três unidades de conservação, quatro reservas de desenvolvimento sustentável e dois territórios indígenas demarcados.

Recibos de Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao juiz federal Sergio Moro 26 comprovantes de pagamento de aluguel do apartamento vizinho ao seu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Nos documentos estão o contrato firmado com Glaucos da Costamarques, no dia 1º de fevereiro de 2011, e recibos de cinco anos de aluguel, com valores que vão de 3.500 a 4.300 reais.

Segundo o site Antagonista, os documentos podem ser invalidados. Além de não haver carimbos e autenticações, dois recibos trazem datas que não existem: 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015. Segundo o MPF, Lula recebeu como vantagens indevidas da Odebrecht o apartamento em triangulação com Costamarques.

Em depoimento seu depoimento à Justiça, Costamarques afirmou que só recebeu os aluguéis a partir de 2015, após a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai pela Operação Lava-Jato. Lula nega que tenha recebido qualquer tipo de propina da Odebrecht.

Delação de Funaro

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protestou, em nota, afirmações feitas pelo doleiro Lúcio Funaro, apontado como seu antigo operador, em delação premiada.

“Mais uma delação sem provas, que visa a corroborar outras delações também sem provas, onde o delator relata fatos que inclusive não participou e não tinha qualquer possibilidade de acesso a informações”, escreveu Cunha, dizendo que os depoimentos chegaram “ao ponto máximo da desmoralização”, em que “basta concordar com qualquer coisa que a acusação encomendar para obter infinitos benefícios”.

A delação premiada de Funaro foi homologada no início de setembro, enquanto Cunha negociava sua própria colaboração. A Procuradoria-Geral da República, contudo, firmou delação apenas com um dos dois, por entender que as informações prestadas eram muito semelhantes. Funaro afirma que Cunha distribuiu propina a diversos aliados, entre eles o presidente Michel Temer.

Quadrilha das notas falsas

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a Operação Moneda, que apura a atuação de uma quadrilha que produzia e ultilizava notas falsas para comprar produtos à venda na internet.

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e 6 mandados de prisão temporária em São José dos Campos, interior de São Paulo, Guarulhos e na capital.

Segundo a PF, as investigações iniciaram em outubro de 2016, após denúncia de compra de um celular com dinheiro falsificado. Várias outras vítimas residentes no Vale do Paraíba foram identificadas pela PF com relatos parecidos.

A Moneda fechou uma fábrica de cédulas falsas em Mogi das Cruzes e mais de 200.000 reais em notas ali produzidas.

Horário de verão

O governo decidiu nesta segunda-feira manter a mudança nos relógios das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul para o horário de verão. A notícia do cancelamento da medida, em vigor desde os anos 1930, gerou polêmica.

Para o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, haveria pouco tempo para avaliar a opinião dos brasileiros sobre o assunto.

O governo estudava a revogação do horário de verão porque números aferidos pelo MME mostram que o horário de verão não mais proporciona economia de energia. O horário de verão terá início no dia 15 de outubro. 

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