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Reservas do Sistema Cantareira caem para 18,8%

Segundo especialista, o sistema opera dentro de um índice de reserva crítico

Estação de tratamento de esgoto Sabesp: o volume de chuvas acumulado em fevereiro no sistema é de 2,1 mm, sendo que a média histórica para todo o mês é de 202,6 mm (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 10h36.

São Paulo - O nível de reservas de água do Sistema Cantareira está abaixo dos 19%. A Sabesp atualizou novamente nesta quinta-feira, 13, a página em que disponibiliza informações diárias sobre o índice de armazenamento dos sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo e o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de quase metade da Grande São Paulo, atingiu 18,8% da capacidade, pior nível da história.

Segundo o professor de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Manuel Enrique Guandique, o nível teórico para o limite de captação do sistema varia entre 5% e 20%, o que significa dizer que o sistema já opera dentro de um índice de reserva crítico. "Se continuarmos nesse período atípico de pouca chuva, esse nível não irá suportar o abastecimento", afirmou.

Ainda segundo os dados da Sabesp, não choveu de ontem, 12, para hoje na região do Sistema Cantareira. O volume de chuvas acumulado em fevereiro no sistema é de 2,1 milímetros (mm), sendo que a média histórica para todo o mês é de 202,6 mm.

A Sabesp já anunciou contrato com empresa para tentar induzir chuvas na região na valor de R$ 4,5 milhões.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp, entre sexta-feira, 14, e sábado, 15, uma frente fria pode aumentar a probabilidade de ocorrências de chuvas no Estado de São Paulo. A Sabesp aposta numa retomada das chuvas a partir do 15 para evitar um possível racionamento na Grande São Paulo.

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São Paulo - O nível de reservas de água do Sistema Cantareira está abaixo dos 19%. A Sabesp atualizou novamente nesta quinta-feira, 13, a página em que disponibiliza informações diárias sobre o índice de armazenamento dos sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo e o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de quase metade da Grande São Paulo, atingiu 18,8% da capacidade, pior nível da história.

Segundo o professor de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Manuel Enrique Guandique, o nível teórico para o limite de captação do sistema varia entre 5% e 20%, o que significa dizer que o sistema já opera dentro de um índice de reserva crítico. "Se continuarmos nesse período atípico de pouca chuva, esse nível não irá suportar o abastecimento", afirmou.

Ainda segundo os dados da Sabesp, não choveu de ontem, 12, para hoje na região do Sistema Cantareira. O volume de chuvas acumulado em fevereiro no sistema é de 2,1 milímetros (mm), sendo que a média histórica para todo o mês é de 202,6 mm.

A Sabesp já anunciou contrato com empresa para tentar induzir chuvas na região na valor de R$ 4,5 milhões.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp, entre sexta-feira, 14, e sábado, 15, uma frente fria pode aumentar a probabilidade de ocorrências de chuvas no Estado de São Paulo. A Sabesp aposta numa retomada das chuvas a partir do 15 para evitar um possível racionamento na Grande São Paulo.

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