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Renan sabe que momento não é de aumento de imposto, diz Skaf

Para o presidente da Fiesp, o Executivo resiste em fazer o que precisa ser feito, que é reduzir gastos e desperdícios e melhorar a gestão da máquina pública

Renan Calheiros: segundo Skaf, Renan está "muito consciente" de que o momento é inadequado para aumento de impostos. O presidente do Senado, no entanto, não se manifestou na saída do encontro (Jonas Pereira/ Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 13h54.

Brasília - Após encontro com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo ( Fiesp ), Paulo Skaf, afirmou que vai fazer de tudo nos próximos dias para não permitir a aprovação da nova CPMF ou de qualquer aumento de tributos.

"O que o governo tenta é aumentar impostos para que a sociedade pague o pato mais uma vez e a sociedade não está a fim de pagar o pato", disse.

Segundo Skaf, Renan está "muito consciente" de que o momento é inadequado para aumento de impostos. O presidente do Senado, no entanto, não se manifestou na saída do encontro.

Para o presidente da Fiesp, o Executivo resiste em fazer o que precisa ser feito, que é reduzir gastos e desperdícios e melhorar a gestão da máquina pública.

"Por que o governo é tão corajoso para encaminhar mudanças constitucionais e mudanças de lei para aumentar impostos e é covarde para encaminhar mudanças de lei para reduzir as suas despesas? Então cabe ao governo encontrar esses recursos reduzindo as suas despesas", disse.

Ele disse que há uma forma "quase que cínica" do governo em propor um aumento de impostos temporários à população e questionou o fato de que ele próprio não reduz por um determinado prazo as suas despesas.

Skaf avalia que o governo está "perdido" e citou como exemplo as idas e vindas do Executivo em relação à proposta de nova CPMF ao Congresso nos últimos meses.

Disse ainda que o Palácio do Planalto errou ao mandar um orçamento de 2016 ao Legislativo com déficit, o que levou, segundo ele, o País a perder o grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard and Poor's.

Questionado qual seria a sugestão da entidade para encontrar R$ 32 bilhões que não seriam arrecadados caso a nova CPMF não seja aprovada pelo Congresso, Skaf afirmou que cabe à presidente Dilma Rousseff encontrar a saída.

"O orçamento do governo federal é de R$ 1,2 trilhão. A presidente foi eleita para governar, não fui eu nem você. Num orçamento de R$ 1,2 trilhão, você precisa arrumar R$ 30 bilhões", destacou.

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Brasília - Após encontro com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo ( Fiesp ), Paulo Skaf, afirmou que vai fazer de tudo nos próximos dias para não permitir a aprovação da nova CPMF ou de qualquer aumento de tributos.

"O que o governo tenta é aumentar impostos para que a sociedade pague o pato mais uma vez e a sociedade não está a fim de pagar o pato", disse.

Segundo Skaf, Renan está "muito consciente" de que o momento é inadequado para aumento de impostos. O presidente do Senado, no entanto, não se manifestou na saída do encontro.

Para o presidente da Fiesp, o Executivo resiste em fazer o que precisa ser feito, que é reduzir gastos e desperdícios e melhorar a gestão da máquina pública.

"Por que o governo é tão corajoso para encaminhar mudanças constitucionais e mudanças de lei para aumentar impostos e é covarde para encaminhar mudanças de lei para reduzir as suas despesas? Então cabe ao governo encontrar esses recursos reduzindo as suas despesas", disse.

Ele disse que há uma forma "quase que cínica" do governo em propor um aumento de impostos temporários à população e questionou o fato de que ele próprio não reduz por um determinado prazo as suas despesas.

Skaf avalia que o governo está "perdido" e citou como exemplo as idas e vindas do Executivo em relação à proposta de nova CPMF ao Congresso nos últimos meses.

Disse ainda que o Palácio do Planalto errou ao mandar um orçamento de 2016 ao Legislativo com déficit, o que levou, segundo ele, o País a perder o grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard and Poor's.

Questionado qual seria a sugestão da entidade para encontrar R$ 32 bilhões que não seriam arrecadados caso a nova CPMF não seja aprovada pelo Congresso, Skaf afirmou que cabe à presidente Dilma Rousseff encontrar a saída.

"O orçamento do governo federal é de R$ 1,2 trilhão. A presidente foi eleita para governar, não fui eu nem você. Num orçamento de R$ 1,2 trilhão, você precisa arrumar R$ 30 bilhões", destacou.

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