Exame Logo

Renan nega insatisfação do PMDB com formação do governo

O presidente do Congresso divulgou nota na qual nega que esteja insatisfeito com montagem do governo Dilma

Renan Calheiros (PMDB-AL): texto cita o “noticiário de hoje” e diz que insinuações nesse sentido são “improcedentes”. (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 19h39.

Brasília -O presidente do Congresso Nacional divulgou hoje (5) nota na qual nega que esteja insatisfeito com a montagem do governo da presidente Dilma Rousseff .

O texto cita o “noticiário de hoje” e diz que as insinuações nesse sentido são “improcedentes”.

“Como presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros está de férias e distante das negociações envolvendo a formação do governo, que é uma tarefa mais afeita aos dirigentes partidários e à presidente da República”, diz o texto.

A nota diz que Renan “desmente as insinuações quanto a possíveis retaliações aventadas nas notícias, e reitera, como fez na posse da presidente Dilma Roussef, que o governo e o país podem contar com o Congresso Nacional”.

Por fim, o presidente do Senado nega que já esteja em campanha, entre seus pares, para se reeleger como chefe da Mesa Diretora da Casa, e afirma que essas negociações só começarão após a posse dos novos senadores e reunião do PMDB.

Hoje pela manhã, o jornal Estado de S.Paulo divulgou em seu portal reportagem na qual afirma que Renan Calheiros teria comunicado a ministros de Dilma que o seu partido, o PMDB, pode ficar independente no Congresso no novo mandato da presidente.

O jornal diz ainda que o presidente do Senado está condicionando o apoio do PMDB ao Planalto a indicações no segundo escalão do governo.

A reportagem diz ainda que o recado de Renan Calheiros foi dado pessoalmente aos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; das Comunicações, Ricardo Berzoíni; e de Relações Institucionais, Pepe Vargas.

Ainda segundo o jornal paulista, Calheiros reclamou com os ministros que a bancada do PMDB no Senado não foi consultada sobre os nomes do partido indicados para ministérios até o momento.

São Paulo - Em entrevista aos jornais Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico, a presidente reeleita Dilma Rousseff disse que fará o "dever de casa" - o que significa reduzir gastos e apertar o controle da inflação, segundo a petista disse aos oito jornalistas presentes no encontro que aconteceu ontem.  Dilma, contudo, afirma que não irá cortar o número de ministérios. Atualmente, o governo tem 39 pastas. De acordo com ela, ninguém ainda foi convidado para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda. No entanto, ela já teria conversado com Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco e um dos cotados para assumir o cargo. Mas, segundo Dilma, ele apenas teria sido gentil.  Veja uma seleção de 10 frases que a presidente disse para os jornalistas.
  • 2 /11(EXAME.com)

  • Veja também

  • 3 /11(EXAME.com)

  • 4 /11(EXAME.com)

  • 5 /11(EXAME.com)

  • 6 /11(EXAME.com)

  • 7 /11(EXAME.com)

  • 8 /11(EXAME.com)

  • 9 /11(EXAME.com)

  • 10 /11(EXAME.com)

  • 11 /11(EXAME.com)

  • Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresRenan Calheiros

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Brasil

    Mais na Exame