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Renan diz que coerção foi desnecessária

Sem citar o nome de Lula, nota do senador destaca a importância de resguardar a liberdade e as garantias individuais

Renan Calheiros: "Qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”, disse o senador (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 18h32.

Brasília - O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou, há pouco, nota pública em que alerta para o período difícil que o Brasil passa e as radicalizações que possam decorrer desse processo.

Segundo Renan, os homens públicos e as instituições devem evitar prestar um “desserviço ao país” adotando posturas radicais.

“A nação passa por um período delicado de sua história. O momento impõe a todos, especialmente aos homens públicos, serenidade, equilíbrio, bom-senso, responsabilidade e, sobretudo, respeito à legalidade. As instituições devem guardar os limites de suas atribuições legais, e qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”, diz a nota.

Renan não cita diretamente a 24ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada hoje (4) de manhã, que promoveu a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento em São Paulo.

Logo após a saída de Lula de sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), escoltado por policiais federais, foram registrados casos de enfrentamentos entre simpatizantes do PT e manifestantes contrários ao ex-presidente.

Lula se queixou, após deixar as dependências da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, de que a condução coercitiva foi desnecessária e desrespeitosa, uma vez que ele não tinha sido previamente convidado a depor.

Sem citar o nome do ex-presidente e a Operação Lava Jato, em si, a nota do senador Renan Calheiros destaca a importância de resguardar a liberdade e as garantias individuais e coletivas.

“Valores absolutos do Estado Democrático de Direito, independência dos poderes, liberdade e garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e presunção da inocência, conquistados tão dolorosamente, precisam ser reiterados. Qualquer investigação, portanto, precisa ser conduzida dentro do respeito à Lei e à Constituição Federal. O Brasil e sua democracia mais longeva já foram testados anteriormente e, sempre, estarão acima de tudo e de todos”, conclui a nota de Renan.

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Brasília - O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou, há pouco, nota pública em que alerta para o período difícil que o Brasil passa e as radicalizações que possam decorrer desse processo.

Segundo Renan, os homens públicos e as instituições devem evitar prestar um “desserviço ao país” adotando posturas radicais.

“A nação passa por um período delicado de sua história. O momento impõe a todos, especialmente aos homens públicos, serenidade, equilíbrio, bom-senso, responsabilidade e, sobretudo, respeito à legalidade. As instituições devem guardar os limites de suas atribuições legais, e qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”, diz a nota.

Renan não cita diretamente a 24ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada hoje (4) de manhã, que promoveu a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento em São Paulo.

Logo após a saída de Lula de sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), escoltado por policiais federais, foram registrados casos de enfrentamentos entre simpatizantes do PT e manifestantes contrários ao ex-presidente.

Lula se queixou, após deixar as dependências da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, de que a condução coercitiva foi desnecessária e desrespeitosa, uma vez que ele não tinha sido previamente convidado a depor.

Sem citar o nome do ex-presidente e a Operação Lava Jato, em si, a nota do senador Renan Calheiros destaca a importância de resguardar a liberdade e as garantias individuais e coletivas.

“Valores absolutos do Estado Democrático de Direito, independência dos poderes, liberdade e garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e presunção da inocência, conquistados tão dolorosamente, precisam ser reiterados. Qualquer investigação, portanto, precisa ser conduzida dentro do respeito à Lei e à Constituição Federal. O Brasil e sua democracia mais longeva já foram testados anteriormente e, sempre, estarão acima de tudo e de todos”, conclui a nota de Renan.

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