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Relatório da CPI mista da Petrobras não pede indiciamento

O texto apenas se limita a recomendar que sejam "aprofundadas" as apurações contra dezenas políticos e empreiteiros que já são alvos de apurações oficiais

Relator da CPI, Marco Maia: o efeito jurídico do encaminhamento da CPI é nulo (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 16h05.

Brasília - O relatório final da CPI mista da Petrobras é um calhamaço de 903 páginas, mas não pede o indiciamento de nenhum empresário ou autoridade investigado no escândalo de corrupção .

O texto apenas se limita a recomendar que sejam "aprofundadas" as apurações contra dezenas políticos e empreiteiros que já são alvos de apurações oficiais.

Ou seja, o efeito jurídico do encaminhamento da CPI é nulo.

"A CPMI corrobora e ratifica os procedimentos de indiciamentos e denúncias adotados na esfera judicial e, considerando a existência de indícios bastantes, recomenda o aprofundamento das investigações com vistas a apurar a efetiva responsabilização de todos os investigados na Operação Lava Jato sobre os quais já foram produzidas provas de algum grau de envolvimento nos fatos apurados", afirma o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS).

O relatório está dividido em vários tópicos e, no referente à Operação Lava Jato, Marco Maia defende que se continue a investigar 53 pessoas, entre elas os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

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Ou seja, o efeito jurídico do encaminhamento da CPI é nulo.

"A CPMI corrobora e ratifica os procedimentos de indiciamentos e denúncias adotados na esfera judicial e, considerando a existência de indícios bastantes, recomenda o aprofundamento das investigações com vistas a apurar a efetiva responsabilização de todos os investigados na Operação Lava Jato sobre os quais já foram produzidas provas de algum grau de envolvimento nos fatos apurados", afirma o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS).

O relatório está dividido em vários tópicos e, no referente à Operação Lava Jato, Marco Maia defende que se continue a investigar 53 pessoas, entre elas os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

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