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Refugiados apostam no atletismo para encantar na Olimpíada

Todos os atletas foram descobertos em um campo de refugiados chamado Kankuma, no Quênia

Refugiados: a equipe é formada por atletas do Sudão do Sul, país que vive conflitos há mais de dez anos (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 09h39.

Rio -- Os atletas refugiados que vão defender a bandeira olímpica nos Jogos pela primeira vez querem mostrar que sua participação pode ir além da questão humanitária. A equipe é formada por dez atletas em três modalidades. Além de natação e judô , que têm poucas aspirações, o atletismo surge como uma das esperanças dos atletas que tiveram de fugir de seus países por causa da guerra.

A equipe é formada por atletas do Sudão do Sul, país que vive conflitos há mais de dez anos. O principal trunfo para projetarem uma boa participação nos Jogos são os treinos realizados no Quênia, país que os acolheu. Os quenianos são os favoritos para a maioria das provas de fundo e meio-fundo. "Os atletas quenianos nos ajudaram muito. Aprendemos muito com eles e podemos ter um bom desempenho nos Jogos", afirma o treinador Joseph Domongole. "A medalha é difícil, temos muitos países na disputa, mas pode acontecer uma surpresa", completou.

A afirmação foi feita na tarde deste domingo durante entrevista coletiva no centro de imprensa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Participaram do encontro os atletas Paulo Lokoro (1500m), Rose Lokonyen (800m), Anjaline Lohalit (1500m), James Chiengjjek (400m) e Yiech Pur Biel (800m), além de Eunice Kaumbi, líder da equipe.

Todos os atletas foram descobertos em um campo de refugiados chamado Kankuma no Quênia. Membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) realizaram seletivas e descobriram vários refugiados com potencial para o atletismo. "Eu me destacava nas competições no colégio, mas nem sabia que tinha talento para correr", disse Rose Lokonyen.

Completam a equipe de refugiados os nadadores sírios Yusra Mardini e Rami Anis e os judocas congoleses Yolande Mabika e Popole Misenga. "Nós representamos milhões de refugiados. Nós fugimos da guerra, mas temos condições de fazer tudo o que as outras pessoas fazem. Podemos competir e representar bem os refugiados de todas as partes do mundo", afirma James Chiengjjek.

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Rio -- Os atletas refugiados que vão defender a bandeira olímpica nos Jogos pela primeira vez querem mostrar que sua participação pode ir além da questão humanitária. A equipe é formada por dez atletas em três modalidades. Além de natação e judô , que têm poucas aspirações, o atletismo surge como uma das esperanças dos atletas que tiveram de fugir de seus países por causa da guerra.

A equipe é formada por atletas do Sudão do Sul, país que vive conflitos há mais de dez anos. O principal trunfo para projetarem uma boa participação nos Jogos são os treinos realizados no Quênia, país que os acolheu. Os quenianos são os favoritos para a maioria das provas de fundo e meio-fundo. "Os atletas quenianos nos ajudaram muito. Aprendemos muito com eles e podemos ter um bom desempenho nos Jogos", afirma o treinador Joseph Domongole. "A medalha é difícil, temos muitos países na disputa, mas pode acontecer uma surpresa", completou.

A afirmação foi feita na tarde deste domingo durante entrevista coletiva no centro de imprensa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Participaram do encontro os atletas Paulo Lokoro (1500m), Rose Lokonyen (800m), Anjaline Lohalit (1500m), James Chiengjjek (400m) e Yiech Pur Biel (800m), além de Eunice Kaumbi, líder da equipe.

Todos os atletas foram descobertos em um campo de refugiados chamado Kankuma no Quênia. Membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) realizaram seletivas e descobriram vários refugiados com potencial para o atletismo. "Eu me destacava nas competições no colégio, mas nem sabia que tinha talento para correr", disse Rose Lokonyen.

Completam a equipe de refugiados os nadadores sírios Yusra Mardini e Rami Anis e os judocas congoleses Yolande Mabika e Popole Misenga. "Nós representamos milhões de refugiados. Nós fugimos da guerra, mas temos condições de fazer tudo o que as outras pessoas fazem. Podemos competir e representar bem os refugiados de todas as partes do mundo", afirma James Chiengjjek.

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