Exame Logo

Reforma trabalhista deverá ser votada na próxima semana, diz Jucá

O líder do PMDB no Senado declarou que a ideia da base é votar um requerimento de urgência para o projeto na terça-feira (4) em plenário

Jucá: o senador disse que a definição do calendário é do presidente do Senado, Eunício Oliveira (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2017 às 14h28.

Última atualização em 3 de julho de 2017 às 14h46.

São Paulo - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a reforma trabalhista deverá ser votada no plenário da Casa apenas na semana que vem.

O atraso na votação, inicialmente programada pelo governo para esta semana, já estava sendo admitido por membros da base aliada ao presidente Michel Temer (PMDB).

Veja também

Pelo Twitter, Jucá disse que a definição do calendário é do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

O líder declarou que a ideia da base é votar um requerimento de urgência para o projeto na terça-feira, 4, em plenário.

"O mérito deverá ser votado na próxima semana. O entendimento será pactuado na reunião de lideres de amanhã", escreveu Jucá.

Em relação à Medida Provisória prometida por Temer para absorver mudanças na reforma e evitar que a proposta seja alterada no Senado e volte à Câmara, Jucá disse que o texto ainda está sendo editado.

"Em relação ao imposto sindical, não temos ainda uma definição", destacou.

Líder do PMDB

Após a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da liderança do partido no Senado, Romero Jucá confirmou que a definição do novo líder será feita na terça em reunião da bancada marcada para às 19 horas.

"Temos vários nomes que serão discutidos. Vamos criar um entendimento e aprovar por grande maioria, ou até por unanimidade, exatamente para que o PMDB saia fortalecido", disse.

Fundo

Na rede social, Jucá afirmou também que será possível aprovar a criação de um fundo eleitoral constitucional até setembro deste ano, para que passe a valer já nas eleições de 2018.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria dele cria um fundo com previsão de orçamento de R$ 3,5 bilhões.

Pelo texto de Jucá, os recursos do fundo serão distribuídos aos partidos obedecendo a seguinte regra: 70% com base na representação parlamentar na Câmara dos Deputados; 25% com base na representação parlamentar no Senado; e 5% igualitariamente entre os partidos aptos a disputar as eleições.

Jucá declarou que a estratégia é encaixar a criação do fundo como emenda a uma proposta que já está tramitando na Câmara dos Deputados.

Ele afirmou que está conversando com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e tem uma reunião agendada para terça com o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política.

Nas conversas, também está a discussão sobre a mudança no sistema de eleição de deputados e senadores.

"Acho que até setembro conseguiremos aprovar o fundo constitucional e a mudança de eleger parlamentares", afirmou Jucá.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerReforma trabalhistareformasRomero JucáSenado

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame