Brasil

Redução de pressão e bônus equivalem a rodízio, diz Alckmin

Segundo governador, economia conseguida com o bônus criado pelo governo equivale a um bilhão de litros só em São Paulo


	Alckmin: governador voltou a afirmar que rodízio não está definido e, se ocorrer, será decisão técnica
 (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

Alckmin: governador voltou a afirmar que rodízio não está definido e, se ocorrer, será decisão técnica (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 14h32.

Marília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira que a redução na pressão da água e outras medidas como o bônus equivalem a uma economia igual à do rodízio.

"Com o bônus, mais a válvula redutora de pressão, conseguimos uma economia que equivale a um rodízio dois por dois (dois dias com e dois dias sem água), sem fazer rodízio", afirmou, em Marília, interior do estado.

Segundo ele, a economia conseguida com o bônus criado pelo governo, em que uma redução de 20% no consumo dá um desconto de 30% na conta de água, equivale a um bilhão de litros só em São Paulo.

De acordo com o governador, a essas medidas somam-se obras, como a interligação dos sistemas.

"Vamos iniciar em questão de dias, para ficar pronta em quatro meses, a ligação do Sistema Rio Grande, que é da bacia da Billings, com o braço de Taquacetuba, no Sistema Alto Tietê. Com isso, vamos ter 4 metros cúbicos de água por segundo para abastecer 1,2 milhão de pessoas."

O governador voltou a afirmar que o rodízio não está definido e, se ocorrer, será uma decisão técnica.

Ele lembrou que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) faz diariamente o monitoramento dos sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo.

"Estamos fazendo economia com o menor sofrimento possível, mas se precisar fazer o rodízio, vamos fazer", afirmou.

Alckmin confirmou que a Sabesp já estuda a possibilidade de usar a quarta fase do volume morto, mas disse não acreditar que será necessário usar a cota extra.

"É preciso aguardar a finalização desse trabalho para ter uma definição. Nós não pretendemos usar nem a terceira reserva técnica, a não ser no inverno, se houver necessidade."

Sobre a multa que será cobrada de quem desperdiçar água - o projeto foi aprovado pela Câmara em primeira discussão, mas terá mudanças - o governador disse que espera não ser necessário multar.

"Nós não queremos receber um centavo de multa, queremos é que todos participem, todos ajudem no momento de maior seca dos últimos 100 anos. As pessoas não devem aumentar o consumo num momento de restrição hídrica."

Em Júlio de Mesquita, na mesma região, onde entregou a reforma de uma rodovia sob um céu carregado, Alckmin disse que o governo não está contando com chuvas abundantes nos próximos meses.

Ele disse que janeiro deste ano foi pior que o do ano passado, mas o índice de chuvas melhorou nos dez primeiros dias de fevereiro.

"Estamos preparados para uma chuva bem menor do que a média histórica, é essa a razão do esforço que estamos fazendo para garantir o abastecimento."

Acompanhe tudo sobre:ÁguaConsumoGeraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Como emitir nova Carteira de Identidade no Amapá: passo a passo para agendar online

Como o Enem 2024 é feito — e como ele chega até os candidatos?

Alerta para chuvas intensas deve perdurar ao longo do fim de semana e atinge 16 estados

Quais matérias vão cair no primeiro dia do Enem 2024?