Recife deve se recriar e vender inteligência, diz prefeito
Para o prefeito Geraldo Júlio, que falou hoje no EXAME Fórum, é preciso que Recife e o Nordeste se reinventem para ganhar relevância não só no âmbito nacional, mas também globalmente
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h12.
Salvador -O Nordeste tem 28% da população brasileira e representa apenas 13% da economia nacional. Esse grande descompasso já diz o tamanho do desafio posto à região.
"O acontecimento que mais gerou impacto na economia no Nordeste foi uma política nacional de combate à pobreza", disse o prefeito de Recife Geraldo Júlio, referindo-se ao programa do governo federal Bolsa Família.
O prefeito da capital pernambucana defendeu que é preciso que a cidade se reinvente para sair dessa situação.
"A gente vem de um processo de desenvolvimento que adensou muito a pobreza. Vejo isso como um desafio, mas também como uma oportunidade de se diferenciar não só regional ou nacionalmente, mas também no mundo", disse a uma plateia de empresários presentes no EXAME Fórum Nordeste, que acontece nesta terça-feira em Salvador.
Para ele, é preciso recriar o laço entre população e cidade - relação que foi afetada com a queda constante da qualidade de vida nos centros urbanos brasileiros.
"As pessoas vivem apertadas. Acabou o casamento entre a população, principalmente a de classe média, e Recife", afirmou. Segundo ele, a cidade se tornou um local apenas para o período de segunda a sexta-feira. "Quando chega o final de semana, as pessoas querem sair correndo de lá e nenhuma cidade pode sobreviver assim", disse.
A solução seria, então, reiventar a cidade e apontar sua economia para a inteligência. "Setemos criatividade, talento e uma cultura fortíssima, queremos que Recife seja uma cidade que vende inteligência", disse o prefeito.
Salvador -O Nordeste tem 28% da população brasileira e representa apenas 13% da economia nacional. Esse grande descompasso já diz o tamanho do desafio posto à região.
"O acontecimento que mais gerou impacto na economia no Nordeste foi uma política nacional de combate à pobreza", disse o prefeito de Recife Geraldo Júlio, referindo-se ao programa do governo federal Bolsa Família.
O prefeito da capital pernambucana defendeu que é preciso que a cidade se reinvente para sair dessa situação.
"A gente vem de um processo de desenvolvimento que adensou muito a pobreza. Vejo isso como um desafio, mas também como uma oportunidade de se diferenciar não só regional ou nacionalmente, mas também no mundo", disse a uma plateia de empresários presentes no EXAME Fórum Nordeste, que acontece nesta terça-feira em Salvador.
Para ele, é preciso recriar o laço entre população e cidade - relação que foi afetada com a queda constante da qualidade de vida nos centros urbanos brasileiros.
"As pessoas vivem apertadas. Acabou o casamento entre a população, principalmente a de classe média, e Recife", afirmou. Segundo ele, a cidade se tornou um local apenas para o período de segunda a sexta-feira. "Quando chega o final de semana, as pessoas querem sair correndo de lá e nenhuma cidade pode sobreviver assim", disse.
A solução seria, então, reiventar a cidade e apontar sua economia para a inteligência. "Setemos criatividade, talento e uma cultura fortíssima, queremos que Recife seja uma cidade que vende inteligência", disse o prefeito.