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Quase 28 milhões de brasileiros vivem com algum viciado

O relatório mostra que em função dos resultados é possível deduzir que 5,7% dos brasileiros sofrem com dependência de algum tipo de droga

Usuário de crack: entre os parentes, 44% disseram descobrir a dependência de seus familiares pelas mudanças de comportamento (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 17h22.

São Paulo - Quase 28 milhões de brasileiros vivem com um familiar que é dependente de algum tipo de droga , segundo um relatório publicado nesta terça-feira pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O relatório, o maior deste tipo elaborado até o momento, mostra que em função dos resultados é possível deduzir que 5,7% dos brasileiros (quase 8 milhões de habitantes) sofrem com dependência de algum tipo de droga.

A pesquisa mostra pela primeira vez o impacto que a convivência com um parente viciado em drogas provoca na vida cotidiana das famílias, um efeito que, segundo um dos coordenadores do estudo, Ronaldo Laranjeira, faz com que "por cada viciado, haja quatro pessoas afetadas".

Entre os parentes indagados, foi observado que em 80% dos casos são as mães que cuidam dos viciados.

Além disso, 66% das progenitoras são responsáveis pelo tratamento contra as dependências que seus filhos recebem.

Essas mães também são consideradas "chefas da família", segundo o estudo, o que gera que, além de ser responsáveis pelo filho viciado, estejam cuidando dos outros membros da família.

O estudo também mostra que 57,6% das famílias tem outro parente viciado e que as causas mais frequentes para entrar no mundo do consumo de drogas são as "más companhias" em 46,8% dos casos e a baixa auto-estima em 26,1%.

Entre os parentes, 44% disseram descobrir a dependência de seus familiares pelas mudanças de comportamento, enquanto só 15% asseguraram tê-los visto consumindo substâncias ilegais.

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O relatório, o maior deste tipo elaborado até o momento, mostra que em função dos resultados é possível deduzir que 5,7% dos brasileiros (quase 8 milhões de habitantes) sofrem com dependência de algum tipo de droga.

A pesquisa mostra pela primeira vez o impacto que a convivência com um parente viciado em drogas provoca na vida cotidiana das famílias, um efeito que, segundo um dos coordenadores do estudo, Ronaldo Laranjeira, faz com que "por cada viciado, haja quatro pessoas afetadas".

Entre os parentes indagados, foi observado que em 80% dos casos são as mães que cuidam dos viciados.

Além disso, 66% das progenitoras são responsáveis pelo tratamento contra as dependências que seus filhos recebem.

Essas mães também são consideradas "chefas da família", segundo o estudo, o que gera que, além de ser responsáveis pelo filho viciado, estejam cuidando dos outros membros da família.

O estudo também mostra que 57,6% das famílias tem outro parente viciado e que as causas mais frequentes para entrar no mundo do consumo de drogas são as "más companhias" em 46,8% dos casos e a baixa auto-estima em 26,1%.

Entre os parentes, 44% disseram descobrir a dependência de seus familiares pelas mudanças de comportamento, enquanto só 15% asseguraram tê-los visto consumindo substâncias ilegais.

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