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PT pede acesso ao conteúdo de delação premiada

Segundo o presidente do partido, Rui Falcão, há vazamento "seletivo de informações" sem provas materiais para prejudicar o PT

Paulo Roberto Costa: segundo Rui Falcão, vazamentos teriam motivação eleitoral (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 21h34.

Brasília - A Direção Nacional do PT protocolou hoje (13) na Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras , Paulo Roberto Costa.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo presidente do partido, Rui Falcão, durante evento e confirmada pela Agência Brasil com o STF.

Segundo Falcão, há vazamento "seletivo de informações" sem provas materiais para prejudicar o PT.

"Queremos ter acesso aos termos da delação premiada, não estou falando do depoimento, porque no depoimento ao juiz Sérgio Moro [relator dos processos relativos à Operação Lava Jato] trata-se de questões aparentemente relacionadas ao mesmo assunto, não mencionando o nome de muita gente que provavelmente foram citadas na delação. Queremos saber o que existe efetivamente, se é que existe, na delação", disse Falcão.

De acordo com Falcão, os vazamentos teriam motivação eleitoral. Ele disse ainda que o pedido é voltado especificamente para as denúncias que citam o PT.

"Há uma exploração política eleitoral que pode contaminar a campanha, o fato de ficar mencionando a gente sem provas, até porque a própria delação premiada tem pouco valor a menos que haja provas materiais", completou.

Na última quarta-feira (8), em depoimento à Justiça Federal, Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar, disse que PP, PT e PMDB eram beneficiados com recursos de contratos superfaturados da estatal com empreiteiras.

Segundo o ex-diretor, empreiteiras repassavam 3% do valor de contratos superfaturados aos três partidos.

Em nota distribuída na quinta-feira (9), Rui Falcão repudiou as declarações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras .

Falcão chamou as declarações de “caluniosas”.

“O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras. Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral”, disse a nota.

As empresas Odebrecht e Camargo Corrêa também divulgaram nota negando envolvimento no esquema em que parte do valor de contratos firmados com a Petrobras era repassado para partidos políticos.

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Brasília - A Direção Nacional do PT protocolou hoje (13) na Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras , Paulo Roberto Costa.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo presidente do partido, Rui Falcão, durante evento e confirmada pela Agência Brasil com o STF.

Segundo Falcão, há vazamento "seletivo de informações" sem provas materiais para prejudicar o PT.

"Queremos ter acesso aos termos da delação premiada, não estou falando do depoimento, porque no depoimento ao juiz Sérgio Moro [relator dos processos relativos à Operação Lava Jato] trata-se de questões aparentemente relacionadas ao mesmo assunto, não mencionando o nome de muita gente que provavelmente foram citadas na delação. Queremos saber o que existe efetivamente, se é que existe, na delação", disse Falcão.

De acordo com Falcão, os vazamentos teriam motivação eleitoral. Ele disse ainda que o pedido é voltado especificamente para as denúncias que citam o PT.

"Há uma exploração política eleitoral que pode contaminar a campanha, o fato de ficar mencionando a gente sem provas, até porque a própria delação premiada tem pouco valor a menos que haja provas materiais", completou.

Na última quarta-feira (8), em depoimento à Justiça Federal, Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar, disse que PP, PT e PMDB eram beneficiados com recursos de contratos superfaturados da estatal com empreiteiras.

Segundo o ex-diretor, empreiteiras repassavam 3% do valor de contratos superfaturados aos três partidos.

Em nota distribuída na quinta-feira (9), Rui Falcão repudiou as declarações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras .

Falcão chamou as declarações de “caluniosas”.

“O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras. Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral”, disse a nota.

As empresas Odebrecht e Camargo Corrêa também divulgaram nota negando envolvimento no esquema em que parte do valor de contratos firmados com a Petrobras era repassado para partidos políticos.

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