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PT espera decisão do STF para fechar posição sobre Cunha

Após denúncia da PGR contra o presidente da Câmara, líderes do partido disseram que é preciso aguardar a posição do STF para tomar decisão

"Minha opinião pessoal é que é preciso deixar os fatos se consolidarem", disse o líder da bancada, Sibá Machado (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 20h49.

Brasília - Poucos dias após a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líderes do PT disseram nesta segunda-feira, 24, que é preciso aguardar a posição do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de tomar uma decisão oficial sobre a permanência do peemedebista na função.

Parte da bancada se reuniria hoje para discutir a possibilidade de apoiar oficialmente a saída do peemedebista, mas o encontro foi cancelado.

O movimento fez com que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedisse "cautela" por parte dos petistas para evitar que partido tenha papel de protagonista em ações contra Eduardo Cunha.

Os parlamentares negam interferência do ex-presidente nas discussões que, até o momento, são informais. "Não houve apelo de Lula", declarou o vice-líder da bancada, Afonso Florence (BA).

Embora parte da bancada pressione pela saída imediata de Cunha, os líderes na Casa pregam agora a ampliação do debate sobre o tema e a observação dos desdobramentos da ação judicial.

"Minha opinião pessoal é que é preciso deixar os fatos se consolidarem", disse o líder da bancada, Sibá Machado (AC). O petista vê uma tendência majoritária de "não mexer", por enquanto, na questão.

O deputado Carlos Zarattini (SP) avalia que se até o momento o PT vem defendendo o direito de defesa de qualquer acusado, precisa adotar a mesma postura em relação a Cunha.

"Todo acusado tem o direito de defesa. A relação com ele é muito ruim e não vai melhorar. Agora, vamos defender o direito de ele se defender", ponderou.

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Parte da bancada se reuniria hoje para discutir a possibilidade de apoiar oficialmente a saída do peemedebista, mas o encontro foi cancelado.

O movimento fez com que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedisse "cautela" por parte dos petistas para evitar que partido tenha papel de protagonista em ações contra Eduardo Cunha.

Os parlamentares negam interferência do ex-presidente nas discussões que, até o momento, são informais. "Não houve apelo de Lula", declarou o vice-líder da bancada, Afonso Florence (BA).

Embora parte da bancada pressione pela saída imediata de Cunha, os líderes na Casa pregam agora a ampliação do debate sobre o tema e a observação dos desdobramentos da ação judicial.

"Minha opinião pessoal é que é preciso deixar os fatos se consolidarem", disse o líder da bancada, Sibá Machado (AC). O petista vê uma tendência majoritária de "não mexer", por enquanto, na questão.

O deputado Carlos Zarattini (SP) avalia que se até o momento o PT vem defendendo o direito de defesa de qualquer acusado, precisa adotar a mesma postura em relação a Cunha.

"Todo acusado tem o direito de defesa. A relação com ele é muito ruim e não vai melhorar. Agora, vamos defender o direito de ele se defender", ponderou.

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