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PT de Pernambuco faz acordo para evitar segundo turno

O partido se une na intenção de se fortalecer para fazer frente a Eduardo Campos, que tem o PSB hoje hegemônico do Estado


	Eduardo Campos: o racha no PT pernambucano permitiu que o PSB do governador Eduardo Campos lançasse candidato próprio à prefeitura, no ano passado, com vitória
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eduardo Campos: o racha no PT pernambucano permitiu que o PSB do governador Eduardo Campos lançasse candidato próprio à prefeitura, no ano passado, com vitória (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 11h18.

Recife - O rachado PT de Pernambuco volta a se unir, na intenção de se fortalecer para fazer frente a Eduardo Campos, que tem o PSB hoje hegemônico do Estado.

O primeiro passo foi um acordo firmado entre as alas adversárias que disputaram a presidência estadual, cujo conteúdo deve ser divulgado em entrevista ainda nesta sexta-feira, 22.

Para evitar aumentar a crise, com a disputa de um segundo turno que deveria ocorrer neste domingo, 24, os dois candidatos farão uma dobradinha na direção do partido. Teresa Leitão (Coletivo PT Militante), que ganhou com uma diferença de 58 votos, será a presidente por dois anos, tendo como vice o segundo colocado, Bruno Ribeiro (Construindo um Novo Brasil).

Depois desse período, a situação se inverterá e Ribeiro passa à presidência tendo Teresa como vice.

O PT pernambucano perdeu força depois da briga,em 2009, entre o deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (CNB) e o ex-prefeito João da Costa, que conseguiu eleger como seu sucessor.

O racha permitiu que o PSB do governador Eduardo Campos lançasse candidato próprio à prefeitura, no ano passado, com vitória. Até então o PT apoiava o PSB no governo estadual e o PSB apoiava o PT na prefeitura da capital.

Com o racha, uma ala do partido ficou ainda mais próxima do PSB, fase que agora deverá ser encerrada. O novo ciclo tem o PSB afastado do governo - depois que o partido entregou os cargos para investir no projeto presidencial de Campos - e o PT afastado do PSB. Os cargos do PT no governo Campos foram entregues em seguida

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