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PT de PE formaliza saída do governo Eduardo Campos

Partido formalizou o desembarque do governo Eduardo Campos (PSB) em audiência com o governador e presidente nacional do PSB

Governador de Pernambuco, Eduardo Campos: segundo deputado petista, atitude não significa rompimento, nem que o PT fará oposição sistemática ao governo (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 17h39.

Recife - O PT de Pernambuco formalizou nesta segunda-feira, 21, o desembarque do governo Eduardo Campos (PSB). Em audiência com o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos , comunicou a entrega dos cargos ocupados por petistas. A atitude não significa rompimento, nem o PT fará oposição sistemática ao governo de Pernambuco, assegurou o deputado federal Pedro Eugênio (PT), presidente estadual do partido, depois do encontro, que durou uma hora e 30 minutos.

"Nossa disposição é de mantermos diálogo com o PSB e o governo do Estado, no interesse do País e de Pernambuco", afirmou. De acordo com Eugênio, depois que o PSB entregou os cargos na gestão Dilma Rousseff e fez aliança com a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), passou a endereçar "críticas muito fortes ao PT". A saída visa ter "mais liberdade, sem constrangimentos, para fazer os debates programáticos do atual momento político".

Campos não deu declarações. O secretário estadual de Governo, Tadeu Alencar, que também participou do encontro, disse que o governo do Estado recebeu "com naturalidade" a decisão do PT. Alencar disse que o governo estadual não teme uma oposição mais vigorosa na Assembleia Legislativa, que tem um total de 49 deputados, depois que o PTB e, agora o PT, deixaram de ser aliados. Cada uma das legendas tem cinco deputados estaduais. Hoje, efetivamente, três deputados estaduais do PSDB fazem oposição à administração estadual. "Nunca nos jactamos de ter uma maioria e, em face dela, deixarmos de fazer os debates que interessam aos pernambucanos e às pernambucanas", observou o secretário estadual de Governo.

"Não temos hoje compromisso de defender o governo e o PSB", resumiu o líder do PT na Assembleia, Manoel Santos, que acompanhou Eugênio. "O governo e o PSB já têm muita gente para defendê-los, não precisa do PT." Ex-aliados, eles estarão em palanques antagônicos na eleição de 2014. A sigla ainda não definiu se terá candidatura própria ou se apoiará o senador Armando Monteiro Filho (PTB) para governador. Nem o PT nem o PSB souberam definir quantos cargos são ocupados por petistas. Não haverá prazo predeterminado para a transição.

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Recife - O PT de Pernambuco formalizou nesta segunda-feira, 21, o desembarque do governo Eduardo Campos (PSB). Em audiência com o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos , comunicou a entrega dos cargos ocupados por petistas. A atitude não significa rompimento, nem o PT fará oposição sistemática ao governo de Pernambuco, assegurou o deputado federal Pedro Eugênio (PT), presidente estadual do partido, depois do encontro, que durou uma hora e 30 minutos.

"Nossa disposição é de mantermos diálogo com o PSB e o governo do Estado, no interesse do País e de Pernambuco", afirmou. De acordo com Eugênio, depois que o PSB entregou os cargos na gestão Dilma Rousseff e fez aliança com a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), passou a endereçar "críticas muito fortes ao PT". A saída visa ter "mais liberdade, sem constrangimentos, para fazer os debates programáticos do atual momento político".

Campos não deu declarações. O secretário estadual de Governo, Tadeu Alencar, que também participou do encontro, disse que o governo do Estado recebeu "com naturalidade" a decisão do PT. Alencar disse que o governo estadual não teme uma oposição mais vigorosa na Assembleia Legislativa, que tem um total de 49 deputados, depois que o PTB e, agora o PT, deixaram de ser aliados. Cada uma das legendas tem cinco deputados estaduais. Hoje, efetivamente, três deputados estaduais do PSDB fazem oposição à administração estadual. "Nunca nos jactamos de ter uma maioria e, em face dela, deixarmos de fazer os debates que interessam aos pernambucanos e às pernambucanas", observou o secretário estadual de Governo.

"Não temos hoje compromisso de defender o governo e o PSB", resumiu o líder do PT na Assembleia, Manoel Santos, que acompanhou Eugênio. "O governo e o PSB já têm muita gente para defendê-los, não precisa do PT." Ex-aliados, eles estarão em palanques antagônicos na eleição de 2014. A sigla ainda não definiu se terá candidatura própria ou se apoiará o senador Armando Monteiro Filho (PTB) para governador. Nem o PT nem o PSB souberam definir quantos cargos são ocupados por petistas. Não haverá prazo predeterminado para a transição.

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