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Em SP, protesto contra impeachment reúne 5 mil pessoas

Manifestação inclui integrantes do MTST e outros movimentos sociais, e é apoiada pela cartunista Laerte Coutinho

Manifestação no Largo da Batata: representantes de movimentos sociais se revezam no microfone, e manifestantes gritam "não vai ter golpe" (Paulo Pinto/Agência PT/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2016 às 20h58.

São Paulo - A manifestação da Frente Povo Sem medo começou às 18h no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital.

Até o momento são aproximadamente 5 mil pessoas, incluindo integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e de outros movimentos sociais.

Em discurso, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, afirmou que o movimento não está na rua para defender um governo, mas conquistas sociais e a própria democracia. A expectativa é que 30 mil pessoas participem do protesto, segundo Boulos, um dos organizadores.

"Eles acharam que iriam desfilar com o golpe pela avenida", disse Boulos.

"Nós não queremos incendiar o País, mas também não temos sangue de barata", completou.

Pessoas de outros movimentos sociais se revezam no microfone do carro de som, principalmente com críticas à reforma da Previdência e ao ajuste fiscal. Alguns manifestantes puxam o grito de "Não vai ter golpe".

A cartunista Laerte Coutinho estava no meio dos manifestantes.

"A importância desse movimento é que as pessoas entendam que elas não estão sozinhas. Às vezes, nas redes sociais, quem pensa diferente pode achar que está sozinho. Não, agora, com essa manifestação quem está contra o golpe vai poder encontrar os seus iguais", disse a cartunista.

Desde as 18h, a Rua Faria Lima está fechada no sentido centro. A marcha saiu por volta das 18h50.

O Shopping Iguatemi foi fechado enquanto a manifestação passava. Estavam presentes na manifestação o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e o presidente do PT, Rui Falcão.

Matéria atualizada às 20h57

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Até o momento são aproximadamente 5 mil pessoas, incluindo integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e de outros movimentos sociais.

Em discurso, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, afirmou que o movimento não está na rua para defender um governo, mas conquistas sociais e a própria democracia. A expectativa é que 30 mil pessoas participem do protesto, segundo Boulos, um dos organizadores.

"Eles acharam que iriam desfilar com o golpe pela avenida", disse Boulos.

"Nós não queremos incendiar o País, mas também não temos sangue de barata", completou.

Pessoas de outros movimentos sociais se revezam no microfone do carro de som, principalmente com críticas à reforma da Previdência e ao ajuste fiscal. Alguns manifestantes puxam o grito de "Não vai ter golpe".

A cartunista Laerte Coutinho estava no meio dos manifestantes.

"A importância desse movimento é que as pessoas entendam que elas não estão sozinhas. Às vezes, nas redes sociais, quem pensa diferente pode achar que está sozinho. Não, agora, com essa manifestação quem está contra o golpe vai poder encontrar os seus iguais", disse a cartunista.

Desde as 18h, a Rua Faria Lima está fechada no sentido centro. A marcha saiu por volta das 18h50.

O Shopping Iguatemi foi fechado enquanto a manifestação passava. Estavam presentes na manifestação o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e o presidente do PT, Rui Falcão.

Matéria atualizada às 20h57

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