Protesto contra golpe de 64 termina com presos e feridos no Rio
A polícia foi chamada pelos militares e houve confusão; protesto havia sido organizado pela internet
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2012 às 23h56.
Rio de Janeiro - Quarenta e oito anos depois do golpe militar de 1964, um protesto terminou em confusão entre manifestantes e a polícia em frente ao Clube Militar do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira.
Ao menos duas pessoas foram presas e duas ficaram feridas na manifestação contra um ato para lembrar o golpe. Uma passeata organizada pela Internet cruzou o centro do Rio e terminou na porta do clube.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem e carregavam faixas e cartazes. Os militares que chegavam para o encontro eram hostilizados e chamados de "torturadores".
"Onde estão os desaparecidos do Araguaia" e "Ditadura não é revolução" gritavam os cerca de 400 manifestantes, que queimaram fotos de presidentes militares durante a ditadura (1964-1985) e levaram fotos de presos políticos desaparecidos.
A polícia foi chamada pelos militares e houve confusão. Os policiais usaram spray de pimenta, gás lacrimogêneo e até bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
"Mobilizações desse tipo são importantes porque muita gente foi presa e desapareceu. Meu pai foi preso em 1974 e depois sumiu", disse Maria Capistrano, filha do jornalista Davi Capistrano.
Dois manifestantes mais exaltados foram detidos no local, o que aumentou ainda mais o clima de revolta. Eles foram levados para uma delegacia e autuados, segundo a polícia.
Rio de Janeiro - Quarenta e oito anos depois do golpe militar de 1964, um protesto terminou em confusão entre manifestantes e a polícia em frente ao Clube Militar do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira.
Ao menos duas pessoas foram presas e duas ficaram feridas na manifestação contra um ato para lembrar o golpe. Uma passeata organizada pela Internet cruzou o centro do Rio e terminou na porta do clube.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem e carregavam faixas e cartazes. Os militares que chegavam para o encontro eram hostilizados e chamados de "torturadores".
"Onde estão os desaparecidos do Araguaia" e "Ditadura não é revolução" gritavam os cerca de 400 manifestantes, que queimaram fotos de presidentes militares durante a ditadura (1964-1985) e levaram fotos de presos políticos desaparecidos.
A polícia foi chamada pelos militares e houve confusão. Os policiais usaram spray de pimenta, gás lacrimogêneo e até bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
"Mobilizações desse tipo são importantes porque muita gente foi presa e desapareceu. Meu pai foi preso em 1974 e depois sumiu", disse Maria Capistrano, filha do jornalista Davi Capistrano.
Dois manifestantes mais exaltados foram detidos no local, o que aumentou ainda mais o clima de revolta. Eles foram levados para uma delegacia e autuados, segundo a polícia.