Proposta sobre bingos é importante, diz Eliseu Padilha
O ministro disse que o governo provisório reconhece que propostas de regulamentação de jogos de azar poderia ser uma importante fonte de receita permanente
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2016 às 19h17.
Brasília - O ministro da Casa Civil , Eliseu Padilha, disse que o governo reconhece que as propostas de regulamentação de jogos de azar poderia ser uma importante fonte de receita permanente, mas que o governo ainda está analisando para ver se realmente apoia a ideia.
"Por certo que no conjunto das propostas a questão dos bingos é importante. O governo está debruçado sobre isso: criar fontes permanentes de receita. Claro que o peso previdência seria menor", disse, após encontro com representantes de centrais sindicais para debater a Reforma da Previdência.
O diretor financeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros, Juvenal Pedro Cim, disse que apresentou a proposta na reunião e que ela foi muito bem aceita. "Houve consenso", disse. Segundo ele, o governo poderia arrecadar R$ 15 bilhões esse ano caso os bingos voltassem a funcionar.
Padilha afirmou que o governo vai estudar todas as propostas, reiterou "o problema da previdência é a sustentabilidade no longo prazo" e disse que no caso dos jogos de azar a ideia das centrais é que a tributação seja vinculada à área da assistência social e saúde. "O governo está estudando; todas as propostas das centrais ainda não resolveriam totalmente o déficit (da Previdência)", comentou.
Questionado se nessas possibilidades de criação de receita o governo pensa em incluir novos tributos, como a CPMF, Padilha foi categórico: "O governo não quer falar de CPMF". O ministro também não quis responder sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento do gasto público, atrelado à inflação. "O governo ainda não fechou sua posição", limitou-se a dizer.
Brasília - O ministro da Casa Civil , Eliseu Padilha, disse que o governo reconhece que as propostas de regulamentação de jogos de azar poderia ser uma importante fonte de receita permanente, mas que o governo ainda está analisando para ver se realmente apoia a ideia.
"Por certo que no conjunto das propostas a questão dos bingos é importante. O governo está debruçado sobre isso: criar fontes permanentes de receita. Claro que o peso previdência seria menor", disse, após encontro com representantes de centrais sindicais para debater a Reforma da Previdência.
O diretor financeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros, Juvenal Pedro Cim, disse que apresentou a proposta na reunião e que ela foi muito bem aceita. "Houve consenso", disse. Segundo ele, o governo poderia arrecadar R$ 15 bilhões esse ano caso os bingos voltassem a funcionar.
Padilha afirmou que o governo vai estudar todas as propostas, reiterou "o problema da previdência é a sustentabilidade no longo prazo" e disse que no caso dos jogos de azar a ideia das centrais é que a tributação seja vinculada à área da assistência social e saúde. "O governo está estudando; todas as propostas das centrais ainda não resolveriam totalmente o déficit (da Previdência)", comentou.
Questionado se nessas possibilidades de criação de receita o governo pensa em incluir novos tributos, como a CPMF, Padilha foi categórico: "O governo não quer falar de CPMF". O ministro também não quis responder sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento do gasto público, atrelado à inflação. "O governo ainda não fechou sua posição", limitou-se a dizer.