Proposta aqui agora é passar Brasil a limpo, diz Vicentinho
Petista diz que levará à bancada proposta de incluir na CPI apuração de caso Alstom e cartel de trens, além de denúncias envolvendo Porto de Suape e a Cemig
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 18h21.
Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados , Vicentinho (SP), anunciou na tarde desta quinta-feira que o partido vai propor adendo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em formação no Congresso , para que se apurem denúncias além dos negócios da Petrobras.
O petista avisou que levará à bancada proposta de incluir na CPI apuração sobre o caso Alstom e o cartel de trens em São Paulo, além de denúncias envolvendo o Porto de Suape (PE) e a Cemig. "Nossa proposta aqui agora é passar o Brasil a limpo", afirmou o petista.
A justificativa do líder é que, em São Paulo, o governo tucano não permitiu apuração de denúncias de corrupção na administração estadual e que o objetivo é "trazer para Brasília as questões" do estado.
"Não posso ficar aqui numa retranca sabendo que tem coisas, muitas coisas, comprovadas e ficar calado", disse. Caso a oposição não aceite a sugestão da bancada petista, Vicentinho avisou que trabalhará para criar uma CPMI paralela. "Não pode o governo ficar acuado", completou. O líder do PT não soube explicar o que seria investigado na Cemig e no Porto de Suape.
Vicentinho admitiu que "pode ter havido erro de avaliação" na compra da refinaria de Pasadena (EUA), mas que não se trata de caso de corrupção, como em situações envolvendo a administração tucana. Segundo ele, em São Paulo há "fatos de corrupção comprovados". Ele ressaltou que a iniciativa é do PT e não do governo.
Considerando que a instalação da CPI, mista ou só no Senado, é um fato praticamente consumado, Vicentinho disse que não pedirá para que os parlamentares retirem suas assinaturas de apoio à comissão.
"Você acha que eu vou pedir para alguém retirar assinaturas? Não é papel meu fazer isso", disse.
Ele lamentou que os pessebistas tenham sido "obrigados" a assinar o requerimento no Senado e na Câmara porque o partido fechou questão em apoio à iniciativa da oposição.
Para Vicentinho, a CPI da Petrobras tem "ingrediente eleitoreiro" e que o objetivo é destruir a presidente Dilma Rousseff. "Esta CPI tem um caráter eleitoreiro desde o primeiro momento", acusou. Em sua avaliação, o objetivo da CPI proposta pela oposição é criar uma "CPI do fim do mundo".
O líder disse que a pesquisa divulgada hoje mostrando queda de popularidade de Dilma é apenas "um retrato do momento". Vicentinho minimizou o resultado e disse que a popularidade de Dilma ainda é maior que a de Lula no mesmo período do governo, em 2006, quando ele iria disputar a reeleição.
Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados , Vicentinho (SP), anunciou na tarde desta quinta-feira que o partido vai propor adendo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em formação no Congresso , para que se apurem denúncias além dos negócios da Petrobras.
O petista avisou que levará à bancada proposta de incluir na CPI apuração sobre o caso Alstom e o cartel de trens em São Paulo, além de denúncias envolvendo o Porto de Suape (PE) e a Cemig. "Nossa proposta aqui agora é passar o Brasil a limpo", afirmou o petista.
A justificativa do líder é que, em São Paulo, o governo tucano não permitiu apuração de denúncias de corrupção na administração estadual e que o objetivo é "trazer para Brasília as questões" do estado.
"Não posso ficar aqui numa retranca sabendo que tem coisas, muitas coisas, comprovadas e ficar calado", disse. Caso a oposição não aceite a sugestão da bancada petista, Vicentinho avisou que trabalhará para criar uma CPMI paralela. "Não pode o governo ficar acuado", completou. O líder do PT não soube explicar o que seria investigado na Cemig e no Porto de Suape.
Vicentinho admitiu que "pode ter havido erro de avaliação" na compra da refinaria de Pasadena (EUA), mas que não se trata de caso de corrupção, como em situações envolvendo a administração tucana. Segundo ele, em São Paulo há "fatos de corrupção comprovados". Ele ressaltou que a iniciativa é do PT e não do governo.
Considerando que a instalação da CPI, mista ou só no Senado, é um fato praticamente consumado, Vicentinho disse que não pedirá para que os parlamentares retirem suas assinaturas de apoio à comissão.
"Você acha que eu vou pedir para alguém retirar assinaturas? Não é papel meu fazer isso", disse.
Ele lamentou que os pessebistas tenham sido "obrigados" a assinar o requerimento no Senado e na Câmara porque o partido fechou questão em apoio à iniciativa da oposição.
Para Vicentinho, a CPI da Petrobras tem "ingrediente eleitoreiro" e que o objetivo é destruir a presidente Dilma Rousseff. "Esta CPI tem um caráter eleitoreiro desde o primeiro momento", acusou. Em sua avaliação, o objetivo da CPI proposta pela oposição é criar uma "CPI do fim do mundo".
O líder disse que a pesquisa divulgada hoje mostrando queda de popularidade de Dilma é apenas "um retrato do momento". Vicentinho minimizou o resultado e disse que a popularidade de Dilma ainda é maior que a de Lula no mesmo período do governo, em 2006, quando ele iria disputar a reeleição.