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Promotor norte-americano vai à Santa Maria

Lynch foi responsável pela acusação na área criminal e cível no caso do incêndio na Boate The Station, na cidade de West Warwick, em Rhode Island


	Flores são colocadas por moradores na fachada da boate Kiss: segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o promotor norte-americano veio ao Brasil por iniciativa própria.
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Flores são colocadas por moradores na fachada da boate Kiss: segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o promotor norte-americano veio ao Brasil por iniciativa própria. (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O promotor de Justiça do estado norte-americano de Rhode Island, Patrick Lynch, viaja hoje (20) à cidade de Santa Maria (RS) para dividir sua experiência com os membros do Ministério Público do Rio Grande do Sul (RS) que atuam no município. Lynch foi responsável pela acusação na área criminal e cível no caso do incêndio na Boate The Station, na cidade de West Warwick, em Rhode Island. A tragédia, que ocorreu há dez anos, causou a morte de 100 pessoas.

As investigações mostraram que a casa estava superlotada e que não tinha saídas de emergência adequadas. Várias pessoas foram pisoteadas ao tentar deixar o local. De acordo com a Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos Estados Unidos (NFPA), o incêndio foi o quarto maior, em número de mortes, em uma casa noturna na história do país.

Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o promotor norte-americano veio ao Brasil por iniciativa própria. Ele desembarcou ontem (19) em Porto Alegre e foi recebido pelo procurador-geral de Justiça do estado, Eduardo de Lima Veiga. Durante o encontro, eles conversaram sobre os episódios trágicos nos dois países.

Nesta quarta-feira, Patrick Lynch se reunirá com o promotor criminal em Santa Maria, Joel Dutra, e com o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público Estadual, David Medina da Silva.

O incêndio da Boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro, resultou na morte de 239 pessoas. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas relatos iniciais indicam que muitas vítimas morreram por asfixia e não queimadas.

A casa noturna costumava fazer diversas festas universitárias, como a que ocorreu na madrugada da tragédia. Segundo as investigações, o fogo começou por volta das 2h30, após uma faísca atingir o teto de isolamento acústico da boate.

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