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Professores da Uerj decidem suspender greve e retomar aulas

A decisão foi tomada em assembleia da Associação dos Docentes da UERJ (Asduerj), realizada na tarde desta quinta

UERJ: Segundo presidente da Asduerj, a suspensão da greve não é definitiva (Veja Rio/VEJA)

UERJ: Segundo presidente da Asduerj, a suspensão da greve não é definitiva (Veja Rio/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 22h16.

Rio - Os professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram suspender a greve e retomar as aulas na instituição na próxima segunda-feira, 28. A decisão foi tomada em assembleia da Associação dos Docentes da UERJ (Asduerj), realizada na tarde desta quinta. O semestre letivo estava previsto para começar no dia 1º de agosto.

Segundo Lia Rocha, presidente da Asduerj, a suspensão da greve não é definitiva. "Não significa o fim do nosso movimento ou o fim da nossa mobilização", disse Lia, em vídeo publicado na página da associação no Facebook.

"Se os acordos não forem cumpridos, infelizmente vamos ser obrigados a voltar à greve. Não há nenhuma condição em voltar às aulas em nossa condição, sem nenhuma isonomia em relação aos outros servidores, recebendo atrasado, os nossos colegas (professores) substitutos sem receber desde janeiro, os bolsistas sem receber desde o início do ano. É uma situação muito grave", declarou a representante dos docentes.

Segundo ela, a suspensão da greve foi decidida "pela maioria" em assembleia que reuniu 400 pessoas.

"Nós avaliamos, frente ao que aconteceu da semana passada até hoje (quinta), que o governo assumiu alguns acordos com esta categoria. Entre eles está o desbloqueio do nosso plano de carreira, que foi aprovado na Alerj no ano passado e até agora não foi cumprido, a criação do GT para dedicação exclusiva no vencimento base, o pagamento de bolsas, o pagamento dos professores substitutos e a discussão sobre um calendário de custeio para a universidade", enumerou.

Lia Rocha disse ainda que, na quarta-feira que vem, 30, uma nova paralisação vai ocorrer pelo "Dia de Lutas da Educação", que terá inclusive uma manifestação no centro do Rio.

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