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Procon já impediu circulação de 263 ônibus no Rio

Até o momento, 51 garagens foram fiscalizadas


	Ônibus no Rio de Janeiro: na manhã de hoje (23), 12 coletivos foram interditados por defeitos no elevador para cadeirantes, pneus carecas e bancos soltos.
 (Wilson Dias/ABr)

Ônibus no Rio de Janeiro: na manhã de hoje (23), 12 coletivos foram interditados por defeitos no elevador para cadeirantes, pneus carecas e bancos soltos. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro – Treze dias após o início da Operação Roleta Russa, 263 ônibus já foram impedidos de circular por agentes da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do governo do estado (Procon-RJ). Até o momento, 51 garagens foram fiscalizadas.

Na manhã de hoje (23), 12 coletivos foram interditados por defeitos no elevador para cadeirantes, pneus carecas e bancos soltos. Os agentes do Procon-RJ estiverem nas empresas Nossa Senhora da Graça, Tijuquinha, Pavunense, Top Rio, Rubanil e Madureira Candelária. Todas tinham algum tipo de irregularidade e receberam multas que variam de R$ 480,00 a R$ 7,2 milhões.

A iniciativa foi desencadeada devido aos recentes acidentes envolvendo coletivos, como a queda de um ônibus na Avenida Brasil, que deixou nove mortos e oito feridos, e a colisão de outro em um posto de gasolina desativado em Quintino, na zona norte, que matou uma mulher. A ação vistoria o estado de conservação dos coletivos, além da documentação dos veículos e motoristas.

De acordo com o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, com o decorrer da operação, os problemas têm diminuído. “A gente percebe que as empresas têm cuidado melhor dos ônibus depois do início da operação. Ontem mesmo, fomos em uma empresa na qual não encontramos nenhum problema. Queremos isso, que as empresas cumpram a sua parte e atendam à população de maneira desejável”.

Ainda segundo o diretor, o problema mais encontrado nos ônibus tem sido para o acesso de cadeirantes, mas também são comuns os pneus carecas, as janelas que não funcionam e as lanternas quebradas, entre outras irregularidades. A operação não tem prazo para terminar.


A assessoria de imprensa da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor) informou, em nota, que orienta todas as empresas afiliadas a se pautarem pela legalidade e respeito ao consumidor. “Sabemos que ainda há muito a melhorar, mas nosso compromisso é trabalhar para que todas as 220 empresas do estado ofereçam um padrão de segurança, conforto e qualidade ao consumidor”.

O diretor do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio de Janeiro, Hernani da Silva, disse que tem recebido muitas reclamações da população sobre o funcionamento dos elevadores para cadeirantes nos ônibus e que todas são encaminhadas para as empresas de ônibus.

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