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Processo contra Bolsonaro não será concluído, avalia Cunha

O deputado Eduardo Cunha, candidato à presidência da Câmara dos Deputados, disse que a representação contra Bolsonaro por quebra de decoro não deve "ir adiante"

Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ): Eduardo Cunha disse que, com o fim da atual legislatura, o caso não pode ser apreciado em 2015 (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 17h48.

Rio de Janeiro -O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara dos Deputados , esclareceu hoje (19), em campanha no Rio de Janeiro, que a representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por quebra de decoro parlamentar, não deve “ir adiante”.

Ele disse que, com o fim da atual legislatura, o caso não pode ser apreciado em 2015, no novo mandato

“[A representação] é fato desta legislatura”, disse. “Já tem jurisprudência”, completou, explicando que outros casos não puderam ser apreciados após o fim do mandato. Porém, como líder do PMDB, Cunha aproveitou para condenar a declaração do deputado do PP-RJ.

“A história [entre Bolsonaro e a deputada Maria do Rosário (PT-RS)] tem três versões: a das partes e a verdadeira. Agora, eu sou contra qualquer tipo de agressão como [a que] foi feita por ele, na verbalização. Sou contra qualquer agressão, acho que [as relações no] Parlamento têm que se dar com respeito, educação, divergência de ideias, mas dentro da polidez e do decoro”, afirmou.

Na última semana, PT, PCdoB, PSB e PSOL acusaram, por meio da representação, o deputado Jair Bolsonaro de quebrar o decoro ao ofender a deputada Maria do Rosário.

Em pronunciamento no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que não estuprava Maria do Rosário "porque ela não merece”. A agressão ocorreu após a deputada comentar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, divulgado dia 10 de dezembro.

Em breve defesa prévia, Bolsonaro afirmou que ficou ofendido com as “acusações” contra os militares. “Sou capitão do Exército”, justificou.

Os deputados no Congresso Nacional entram em recesso na próxima segunda-feira (22) e voltam às atividades em 1º de fevereiro de 2015.

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Ele disse que, com o fim da atual legislatura, o caso não pode ser apreciado em 2015, no novo mandato

“[A representação] é fato desta legislatura”, disse. “Já tem jurisprudência”, completou, explicando que outros casos não puderam ser apreciados após o fim do mandato. Porém, como líder do PMDB, Cunha aproveitou para condenar a declaração do deputado do PP-RJ.

“A história [entre Bolsonaro e a deputada Maria do Rosário (PT-RS)] tem três versões: a das partes e a verdadeira. Agora, eu sou contra qualquer tipo de agressão como [a que] foi feita por ele, na verbalização. Sou contra qualquer agressão, acho que [as relações no] Parlamento têm que se dar com respeito, educação, divergência de ideias, mas dentro da polidez e do decoro”, afirmou.

Na última semana, PT, PCdoB, PSB e PSOL acusaram, por meio da representação, o deputado Jair Bolsonaro de quebrar o decoro ao ofender a deputada Maria do Rosário.

Em pronunciamento no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que não estuprava Maria do Rosário "porque ela não merece”. A agressão ocorreu após a deputada comentar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, divulgado dia 10 de dezembro.

Em breve defesa prévia, Bolsonaro afirmou que ficou ofendido com as “acusações” contra os militares. “Sou capitão do Exército”, justificou.

Os deputados no Congresso Nacional entram em recesso na próxima segunda-feira (22) e voltam às atividades em 1º de fevereiro de 2015.

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