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Prioridade é com estabilidade econômica, diz Sarney sobre cortes

Senadores da oposição fizeram duras críticas à iniciativa do Executivo de contingenciar recursos

José Sarney, presidente do Senado, negou cortes no Minha Casa, Minha Vida (Agência Brasil)

José Sarney, presidente do Senado, negou cortes no Minha Casa, Minha Vida (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 12h43.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou hoje (1º) o corte de R$ 18 bilhões feitos pelo governo federal nas emendas parlamentares. Senadores da oposição fizeram duras críticas à iniciativa do Executivo de contingenciar esses recursos. Para Sarney, o legislativo não poderia deixar de dar sua contribuição na iniciativa da equipe econômica de conter os gastos públicos.

“Nossa prioridade é com a estabilidade econômica para garantir o crescimento e segurar a inflação. A volta da inflação é [para a população um sacrifício] muito maior do que esse pequeno sacrifício”, completou José Sarney

Para o parlamentar não há insatisfação dos senadores, “mas um certo desconforto” com a atitude do governo. Sarney reafirmou que os cortes são necessários porque a prioridade é manter a estabilidade econômica e, assim, cabe aos congressistas dar sua cota de sacrifício.

O presidente do Senado negou, ainda, que o programa Minha Casa, Minha Vida tenha sofrido qualquer corte. O Executivo deixará de investir no programa R$ 5,1 bilhões. “Não é um corte nos programas sociais existentes, o que não seria admitido”, afirmou. Ele acrescentou que, como a matéria ainda não foi aprovada pelo Congresso, o governo apenas deixará de investir esses recursos previstos no Orçamento de 2011.

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