Pressão de Dirceu ao STF é erro, dizem advogados
Ex-ministro quer convocar movimentos sociais a irem para as ruas em defesa do grupo acusado de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo Lula
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2012 às 16h05.
Brasília - Advogados de réus do processo do mensalão discordam da iniciativa do ex-ministro José Dirceu de convocar lideranças estudantis e movimentos sociais a irem para as ruas em defesa do grupo acusado de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
De acordo com os defensores ouvidos pelo Grupo Estado, a hora é de enfrentar o julgamento marcado para começar no Supremo Tribunal Federal (STF) em 1º. de agosto e não de incentivar a pressão popular contra os ministros. Um dos advogados disse que a defesa de José Dirceu deveria aconselhá-lo a não falar mais sobre o julgamento.
A expectativa é de que o STF demore pelo menos um mês para julgar o processo que tem 38 réus. Se isso se confirmar, o veredicto deverá sair em setembro, às vésperas da eleição municipal de outubro. Para o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, a população aceitou a marcação do julgamento para esse período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Advogados de réus do processo do mensalão discordam da iniciativa do ex-ministro José Dirceu de convocar lideranças estudantis e movimentos sociais a irem para as ruas em defesa do grupo acusado de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
De acordo com os defensores ouvidos pelo Grupo Estado, a hora é de enfrentar o julgamento marcado para começar no Supremo Tribunal Federal (STF) em 1º. de agosto e não de incentivar a pressão popular contra os ministros. Um dos advogados disse que a defesa de José Dirceu deveria aconselhá-lo a não falar mais sobre o julgamento.
A expectativa é de que o STF demore pelo menos um mês para julgar o processo que tem 38 réus. Se isso se confirmar, o veredicto deverá sair em setembro, às vésperas da eleição municipal de outubro. Para o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, a população aceitou a marcação do julgamento para esse período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.