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Presidente do STJ mantém prisão de Eduardo Cunha

Ex-deputado está preso desde outubro de 2016 pelas investigações das operações Sépsis e Lava Jato, da Polícia Federal

Para a presidente do STJ, a gravidade das acusações contra Cunha e o risco de reiteração justificam a prisão (Heuler Andrey/AFP)

Para a presidente do STJ, a gravidade das acusações contra Cunha e o risco de reiteração justificam a prisão (Heuler Andrey/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de julho de 2018 às 18h01.

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou hoje (18) mais um pedido de habeas corpus do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso desde outubro de 2016 pelas investigações das operações Sépsis e Lava Jato, da Polícia Federal (PF).

Ao analisar o pedido de liberdade feito pela defesa, a ministra entendeu que não há ilegalidades na manutenção da prisão. Para a presidente do STJ, a gravidade das acusações contra Cunha e o risco de reiteração justificam a prisão do ex-deputado.

A defesa de Eduardo Cunha ao recorrer ao STJ alegou que não há mais motivos para mantê-lo encarcerado, após o fim da ação penal na qual o ex-parlamentar foi condenado a 24 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de corrupção.

No mês passado, Cunha foi sentenciado pela Justiça Federal em Brasília no processo que apurou pagamento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

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