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Presidente do PT vai defender expulsão de Delcídio Amaral

Rejeição a Delcídio Amaral: apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador

Rejeição a Delcídio Amaral: apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 08h21.

São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, disse no sábado, dia 28, em reunião com integrantes da corrente Articulação de Esquerda, que vai pedir a expulsão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).

Segundo outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, 4, em São Paulo.

"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.

Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos, a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da Executiva) nós vamos incluir", afirmou Árabe.

De acordo com relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.

Traição

Nesta segunda-feira, 30, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu o PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador.

Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota. Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na Executiva para aprovar o afastamento.

A Executiva do PT, que se reúne sexta, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador.

O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.

Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda, o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.

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São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, disse no sábado, dia 28, em reunião com integrantes da corrente Articulação de Esquerda, que vai pedir a expulsão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).

Segundo outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, 4, em São Paulo.

"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.

Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos, a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da Executiva) nós vamos incluir", afirmou Árabe.

De acordo com relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.

Traição

Nesta segunda-feira, 30, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu o PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador.

Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota. Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na Executiva para aprovar o afastamento.

A Executiva do PT, que se reúne sexta, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador.

O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.

Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda, o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.

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