Presidente da Eletronuclear favoreceu Othon Pinheiro, diz PF
Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., mesmo após a prisão, a Eletronuclear produziu documentos que foram usados na defesa de Pinheiro
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2016 às 12h24.
Rio - A Operação Pripyat, deflagrada nesta quarta-feira, 6, pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), prendeu o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro porque ele continuava exercendo influência sobre a empresa, subsidiária da Eletrobras , mesmo estando em prisão domiciliar.
Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., mesmo após a prisão, a Eletronuclear produziu documentos que foram usados na defesa de Pinheiro no processo que corre na Justiça federal do Rio, originado na 16ª fase da Operação Lava Jato , denominada Radioatividade.
Já o atual presidente da Eletronuclear, Pedro José Diniz Figueiredo, foi acusado de interferir na comissão interna de investigação da subsidiária da Eletrobras, afirmou o delegado federal Frederico Skora, responsável pela investigação.
"Ele exercia pressão sobre os funcionários, indicando como deveriam proceder nas oitivas", disse o delegado.
Figueiredo foi conduzido de forma coercitiva para depor na operação deflagrada nesta quarta e seu afastamento do cargo foi determinado pela Justiça federal do Rio. O presidente é o único executivo da Eletronuclear da ativa entre os alvos da operação de hoje.
Rio - A Operação Pripyat, deflagrada nesta quarta-feira, 6, pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), prendeu o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro porque ele continuava exercendo influência sobre a empresa, subsidiária da Eletrobras , mesmo estando em prisão domiciliar.
Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., mesmo após a prisão, a Eletronuclear produziu documentos que foram usados na defesa de Pinheiro no processo que corre na Justiça federal do Rio, originado na 16ª fase da Operação Lava Jato , denominada Radioatividade.
Já o atual presidente da Eletronuclear, Pedro José Diniz Figueiredo, foi acusado de interferir na comissão interna de investigação da subsidiária da Eletrobras, afirmou o delegado federal Frederico Skora, responsável pela investigação.
"Ele exercia pressão sobre os funcionários, indicando como deveriam proceder nas oitivas", disse o delegado.
Figueiredo foi conduzido de forma coercitiva para depor na operação deflagrada nesta quarta e seu afastamento do cargo foi determinado pela Justiça federal do Rio. O presidente é o único executivo da Eletronuclear da ativa entre os alvos da operação de hoje.