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Presidente da CPTM diz que reformas devem acabar em 2016

Objetivo das reformas é diminuir panes elétricas e mecânicas


	Trem da CPTM: reforma leva à interrupção do serviço aos finais de semana (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Trem da CPTM: reforma leva à interrupção do serviço aos finais de semana (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 12h18.

São Paulo - Iniciadas em 2012, as reformas das seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para diminuir panes elétricas e mecânicas só devem terminar em março de 2016.

A informação é do presidente da empresa, Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira, que atribuiu a demora ao tempo escasso que a empresa tem para realizar as melhorias.

Essas intervenções comumente levam à interrupção do serviço em determinados trechos aos finais de semana.

"Temos pouco tempo para trabalhar. Como estamos fazendo toda a intervenção com a linha em operação, nós precisamos de tempo, e só temos duas horas e meia noturnas e agora estamos fazendo o Paese (sistema de transporte por ônibus em casos excepcionais) há questão de um ano e meio, interrompendo a linha aos domingos", disse Bandeira na terça-feira, 17.

Ainda de acordo com ele, certos trechos já foram concluídos, como a Linha 9-Esmeralda. "Alguns trechos concluiremos neste ano, outros trechos no ano que vem. A ideia é concluir tudo até o final do ano que vem, março de 2016."

As reformas incluem a instalação de novos sistemas elétricos e de comunicação para os trens.

Expansão

Bandeira também falou dos andamentos de algumas obras de expansão da CPTM, caso do prolongamento da Linha 9 até Varginha, na zona sul.

"Eu diria que de um mês para cá a obra realmente entrou em um ritmo muito bom, ou seja, toda a parte de terraplenagem já está sendo concluída." A conclusão, segundo ele, é para o segundo semestre do ano que vem.

Sobre a Linha 13-Jade, que conectará o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, à zona leste paulistana, Bandeira mencionou um contratempo.

"Temos ainda alguns probleminhas, não vou dizer que é problema, mas a execução da obra no trecho de USP Leste, como é um trecho que tem uma contaminação muito séria, a execução não é tão rápida. Porque, por determinação do Ministério Público e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), a cada estaqueamento que fazemos, temos que coletar a água e a terra, encaminhar para exame e mandar para o Ministério Público e para a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Isso já está entrando em ritmo de produção."

Apesar disso, a usina de concreto para a obra está começando a ser instalada e as fôrmas dos pilares e vigas já estão começando a chegar à região. Iniciada com atraso em relação ao cronograma original, essa linha também tem previsão de término no segundo semestre de 2015.

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