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Presidente da CPTM anuncia que vai deixar o cargo

Mário Bandeira teve seu nome envolvido nas denúncias de formação de cartel do setor metroferroviário e foi indiciado pela PF por fraude em licitação


	CPTM: Bandeira estava entre os indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin
 (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)

CPTM: Bandeira estava entre os indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 11h32.

São Paulo - O atual presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, na manhã desta quinta feira, 8, que vai deixar o cargo, ocupado por ele desde 2011.

Bandeira teve seu nome envolvido nas denúncias de formação de cartel do setor metroferroviário e em dezembro foi indiciado criminalmente pela Polícia Federal por fraude em licitação da CPTM.

Bandeira estava entre os 33 indiciados no inquérito que investigou o cartel que, segundo a PF, operou em São Paulo entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Além dele, foi indiciado também o diretor de operações da companhia, José Luiz Lavorente. Eles foram os únicos servidores públicos que constam da lista de indiciados, entre doleiros, empresários e executivos das multinacionais que teriam participado de conluio para obtenção de contratos no Metrô e na CPTM. Bandeira nega a prática de irregularidades e envolvimento com as empresas investigadas.

Em dezembro, o governador Geraldo Alckmin saiu em defesa de Bandeira e disse que era preciso analisar o caso com cuidado.

O novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, substitui a partir desta quinta-feira Jurandir Fernandes, que estava havia quatro anos à frente da secretaria.

O presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, não quis falar com os repórteres após a cerimônia de posse de Pelissioni. Ele afirmou que não tinha nada a dizer e a assessoria de imprensa do Metrô tentou restringir a aproximação dos repórteres de Pacheco.

Na quarta-feira, 7, Pelissioni disse ao Estadão que ainda discutirá com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a situação da gerência das duas empresas e que não havia ainda definição sobre o assunto.

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