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Por questões familiares e profissionais, Bela Gil recusa convite para integrar ministério

Em nota, pasta que cuida do desenvolvimento agrário e da agricultura familiar afirmou que a chef vai colaborar e prestar consultoria ao governo na área de alimentação saudável

Bela Gil: questões familiares e profissionais foram a razão para a negativa ao convite do governo (Reprodução/Facebook)

Bela Gil: questões familiares e profissionais foram a razão para a negativa ao convite do governo (Reprodução/Facebook)

Depois de convocar coletiva de imprensa para anunciar o papel da culinarista e apresentadora Bela Gil no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a pasta informou neste sábado, 7, que o convite foi recusado. Bela Gil seria secretária especial de Alimentação Saudável. 

Em nota, a pasta afirma que Bela Gil informou ao ministro Paulo Teixeira que, por razões familiares e profissionais, não poderia assumir o cargo. Comprometeu-se, contudo, a "colaborar e prestar consultoria" ao novo governo na área de alimentação saudável.

Colaboradora no governo de transição, a apresentadora é atual presidente do Instituto Brasil Orgânico (IBO) e dona do restaurante vegano Camélia Òdòdó, na zona Oeste da capital paulista. 

O ministério havia convocado uma coletiva de imprensa para a próxima segunda-feira, 9, mas o compromisso foi cancelado.

Na nota, Teixeira diz agradecer a disposição de Bela Gil e aponta que irá "contar com a ajuda dela na importante missão de combater a fome e melhorar a qualidade da alimentação do povo brasileiro". "Um dos pontos centrais do programa de governo do presidente Lula", diz.

Filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil participou da equipe de transição de governo, no grupo de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Ela esteve na posse de Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro e também foi uma das autoras do cardápio oferecido a convidados no Palácio do Itamaraty.

A chef assinou a única bebida descrita no cardápio: gim tônica com flor de clitória, que serve em seu restaurante Camelia Ododo, por R$ 43.

No primeiro governo Lula, Gilberto Gil foi ministro da Cultura entre 2003 e 2008.

(Com Estadão)

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